quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Depois de ser vendida pelo empresário de papel Eike Batista, IMX sai do consórcio do Maracanã


A IMX, empresa de investimentos em negócios de entretenimento que foi do empresário de papel Eike Batista, vendeu para a Odebrecht sua participação no consórcio que controla o estádio do Maracanã. A firma detinha 5% do empreendimento. Com a compra, a Odebrecht passa a ter 95% do negócio. A IMX vai intensificar sua atuação na comercialização de tickets on-line, com a plataforma TUDUS, e encerrará a operação de gestão de carreira de atletas. A mudança na estratégia da empresa ocorre poucos dias depois de ter sido acertada a venda da participação de Eike Batista na IMX para o fundo Mubadala, de Abu Dhabi. Entre os ativos da IMX, estão o Rio Open, evento de tênis da América do Sul, a Plataforma de Golfe (Brasil Champions, CBG Pro Tour e Aberto Brasil); os jogos da NBA no Brasil realizados em 2013 e 2014; o Bowl Jam (mundial de skate); o mundial e o brasileiro 4x4 de Futevôlei. Além disso, a empresa faz parte da sociedade na Rock World S.A, detentora da marca Rock in Rio e tem uma joint venture com o Cirque Du Soleil. A Mubadala Development foi criada em 2002 pelo governo de Abu Dhabi. O objetivo foi criar um agente de diversificação da economia do país, de acordo com o site da empresa. A companhia é focada no desenvolvimento e investimentos em diversos setores, com portfólio avaliado em 60,8 bilhões de dólares. O fundo soberano é um dos principais credores de Eike Batista.

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