quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

DIRETOR E MAIS TRÊS CARTUNISTAS DO JORNAL SATÍRICO FRANCÊS CHARLIE HEBDO FORAM ASSASSINADOS NA REDAÇÃO PELOS TERRORISTAS ISLÂMICOS, NO ATAQUE EM PARIS; A FRANÇA SITIADA

O diretor e mais três cartunistas do jornal satírico francês "Charlie Hebdo", alvo de um ataque a tiros em sua sede em Paris nesta quarta-feira (7), morreram no atentado. Ao menos 12 pessoas, sendo dois policiais, foram mortas no ataque. De acordo com o jornal francês "Le Figaro", entre as vítimas estão Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb e diretor da publicação, e o também cartunista Jean Cabut, que usa o nome de Cabu. Foram mortos ainda os cartunistas conhecidos como Wolinski e Tignous. Há relatos de que os atiradores estavam chamando as vítimas pelo nome, o que sugere que o ataque foi planejado com antecedência.

Os terroristas invadiram a redação do jornal e atiraram contra os jornalistas. O jornal já sofreu ataques por publicar caricaturas e líderes muçulmanos e do profeta Maomé. Em 2011, a redação foi alvo de um incêndio criminoso após ter publicado uma série de caricaturas sobre Maomé. De acordo com a polícia francesa, três homens entraram na sede da publicação portando metralhadoras AK-47, fizeram disparos e depois fugiram em um carro dirigido por um quarto elemento do grupo. Eles foram até a região da estação de Porte de Pantin, no nordeste da cidade, onde abandonaram o veículo e sequestraram um outro, expulsando o motorista na rua.
Editoria de arte/Folhapress 






Rocco Contento, porta-voz de um sindicato de policiais, afirmou que houve aumento das medidas de segurança à sede do jornal por causa de ameaças recentes e que os homens entraram no locam com a intenção de matar. Segundo um jornalista do "Charlie Hebdo", citado pelo jornal francês "Le Monde", os atiradores chegaram ao local na hora da reunião da redação. "Os agressores sabiam que às 10h de quarta-feira havia uma reunião editorial semanal. No resto da semana não há muitas pessoas no local", afirmou. 


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