quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

ESTUDANTE PODE SER INDENIZADA POR CONTAMINAÇÃO NA USP


A Defensoria Pública de São Paulo entrou com ação contra o Estado e a Universidade de São Paulo (USP) pela contaminação química da estudante Rosangela Toni, 57 anos. A ação, ajuizada em dezembro de 2014, pede tratamento médico das doenças e de prevenção ao câncer, indenização e transferência de curso da estudante de Gestão Ambiental. A Defensoria também pede indenização por danos materiais, morais e estéticos. Rosangela desenvolveu diversas doenças após ser contaminada por substâncias tóxicas presentes no solo e no lençol freático do campus da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) – USP Leste. Ela ingressou na universidade em 2009 e desenvolveu ao longo dos anos doenças de pele, hepatites A e B, crises alérgicas, problemas respiratórios e gástricos, em decorrência da contaminação por substâncias como óleo ascarel-PCB, que é cancerígeno. Segundo inquérito civil e ação civil pública do Ministério Público, o campus universitário foi contaminado pelo ascarel presente em terras descartadas das obras do Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus. As obras tiveram autorização, pelo período de cerca de um ano, da diretoria da EACH-USP Leste, desrespeitando a legislação ambiental. De acordo com a ação, o terreno também está contaminado por gás metano.

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