segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Milhares vão a funeral de terrorista comandante do Hezbollah morto por Israel

Milhares de pessoas compareceram nesta segunda-feira (19) ao funeral do comandante terrorista Jihad Mugniyeh, de 25 anos, filho de Imad, outro comandante terrorista assassinado em 2008 na explosão de um carro bomba em Damasco, em episódio atribuído a Israel pelo Hezbollah. Segundo a imprensa libanesa, os manifestantes entoavam gritos de "morte aos Estados Unidos" e "morte a Israel". Jihad foi enterrado no mesmo lugar que Imad, local que se converteu num centro de peregrinação.
 

Deputados, responsáveis políticos e partidários do grupo, além de diplomatas e delegações populares lotaram os bairros do sul de Beirute, reduto da organização terrorista Hezbollah. Os enterros dos outros membros do grupo mortos no ataque se deram em seus respectivos lugares de origem – a maioria no sul do Líbano. Jihad morreu junto com outro comandante da milícia, Mohammed Isa, que era encarregado das relações com a Síria e o Iraque. Além deles, mais quatro membros do Hezbollah e um membro dos Guardiães da Revolução iraniana morreram. O ataque aconteceu Quneitra, cidade síria próxima às colinas de Golã, território que é ocupado por Israel. O Hezbollah e o Irã, xiitas, apoiam Bashir al Assad - alauíta, uma ramificação do xiismo – na guerra civil síria que assola o país desde março de 2011. Juntos, enfrentam milícias sunitas – denominação que é maioria na Síria, mas que não faz parte do "establishment". O inimigo mais destacado é o Estado Islâmico, mas há diversas outras frentes e pequenos grupos, – muitas vezes também inimigos do EI–, que lutam para depor Assad.

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