Os coxinhas e as Malfaldinhas do Passe Livre, que não lavam suas respectivas cuecas e calcinhas — deixam para as empregadas —, voltaram a parar a Avenida Paulista agora há pouco. O que eles querem? Ah, o fim da cobrança de tarifas de ônibus. Por que eles pedem isso? Porque a esmagadora maioria não trabalha e aprendeu que existe almoço grátis. Não existe. Seus respectivos papais e mamães arcam com o custo do rango, do Toddynho e do sucrilho…
Os organizadores falam em 5 mil pessoas no ato. É mentira. Não havia, como informou a PM, mais de mil. É que os espetinhos usam uma tática: ocupar a avenida de forma ordenada, deixando imensos espaços vazios, para dar a impressão de que há muita gente. Vejam as duas fotos seguintes, tiradas por Mona Dorf, dos “Pingos nos Is”, do alto de um prédio, na Paulista.
Logo depois daqueles primeiros que seguem abrindo o caminho — que obstruído não estava —, segue uma catraca (círculo amarelo), como uma espécie de fetiche a ser odiado. Ao fim da manifestação, antes de os black blocs saírem quebrando tudo, eles põem fogo naquele objeto, como num ritual sagrado. Não é uma religião nem de Deus nem do capeta. É só a desocupação na sua fase piromaníaca. Em seguida, vem a formação mais compacta, mas nem tanto. Vejam ali no círculo vermelho. Na linha de frente, a turma de negro, os black blocs, que o Passe Livre diz não fazer parte do movimento. Não?
Agora vejam duas fotos, de Clayton Ubinha, também dos “Pingos”. A primeira tem uma tomada geral da Avenida Paulista. De um lado, o trânsito completamente interditado. É claro que a farra desses burguesotes do capital alheio não sai de graça. Na última foto, observem a Alameda Santos absolutamente travada. A turma que vai largando cueca e calcinha sujas pela casa privatiza o tempo alheio. Não está nem aí. Não reconhece o direito de ir e vir.
Da Paulista, a turma rumou para a casa do prefeito Fernando Haddad para lhe conceder o Troféu Catraca. Todos sabem o que penso do Supercoxinha — de quem o Passe Livre, de fato, era e é aliado. Avalio que sua idiotia administrativa ultrapassa o limite do aceitável. Mas é claro que não endosso esse tipo de abordagem. A “casa” do prefeito é a Prefeitura. A casa do cidadão Haddad tem de ficar fora do protesto. Ocorre que esses vândalos de grife nada entendem de democracia, de estado de direito e de civilidade. Por Reinaldo Azevedo
Um comentário:
CARNAVAL DO DIABO É PASSEATA DE COMUNISTA.
Cristiano Arruda
Campo Grande, MS.
Postar um comentário