quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O bloco das cuecas e calcinhas sujas para a Paulista. Ou: Os vândalos nada entendem de democracia, estado de direito e civilidade

Os coxinhas e as Malfaldinhas do Passe Livre, que não lavam suas respectivas cuecas e calcinhas — deixam para as empregadas —, voltaram a parar a Avenida Paulista agora há pouco. O que eles querem? Ah, o fim da cobrança de tarifas de ônibus. Por que eles pedem isso? Porque a esmagadora maioria não trabalha e aprendeu que existe almoço grátis. Não existe. Seus respectivos papais e mamães arcam com o custo do rango, do Toddynho e do sucrilho…

Os organizadores falam em 5 mil pessoas no ato. É mentira. Não havia, como informou a PM, mais de mil. É que os espetinhos usam uma tática: ocupar a avenida de forma ordenada, deixando imensos espaços vazios, para dar a impressão de que há muita gente. Vejam as duas fotos seguintes, tiradas por  Mona Dorf, dos “Pingos nos Is”, do alto de um prédio, na Paulista.
MANIFESTAÇÃO 1
mANIFESTAÇÃO DOIS
Logo depois daqueles primeiros que seguem abrindo o caminho — que obstruído não estava —, segue uma catraca (círculo amarelo), como uma espécie de fetiche a ser odiado. Ao fim da manifestação, antes de os black blocs saírem quebrando tudo, eles põem fogo naquele objeto, como num ritual sagrado. Não é uma religião nem de Deus nem do capeta. É só a desocupação na sua fase piromaníaca. Em seguida, vem a formação mais compacta, mas nem tanto. Vejam ali no círculo vermelho. Na linha de frente, a turma de negro, os black blocs, que o Passe Livre diz não fazer parte do movimento. Não?
Agora vejam duas fotos, de Clayton Ubinha, também dos “Pingos”. A primeira tem uma tomada geral da Avenida Paulista. De um lado, o trânsito completamente interditado. É claro que a farra desses burguesotes do capital alheio não sai de graça. Na última foto, observem a Alameda Santos absolutamente travada. A turma que vai largando cueca e calcinha sujas pela casa privatiza o tempo alheio. Não está nem aí. Não reconhece o direito de ir e vir.
paulista 4
Alameda santos
Da Paulista, a turma rumou para a casa do prefeito Fernando Haddad para lhe conceder o Troféu Catraca. Todos sabem o que penso do Supercoxinha — de quem o Passe Livre, de fato, era e é aliado. Avalio que sua idiotia administrativa ultrapassa o limite do aceitável. Mas é claro que não endosso esse tipo de abordagem. A “casa” do prefeito é a Prefeitura. A casa do cidadão Haddad tem de ficar fora do protesto. Ocorre que esses vândalos de grife nada entendem de democracia, de estado de direito e de civilidade. Por Reinaldo Azevedo

Um comentário:

Cristiano disse...

CARNAVAL DO DIABO É PASSEATA DE COMUNISTA.

Cristiano Arruda
Campo Grande, MS.