sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Petrobrás reabre licitação de módulos dos replicantes encomendados à Iesa e convida só empresas estrangeiras

A consequência mais negativa para a indústria brasileira de todos os escândalos envolvendo os contratos da Petrobrás começou a se tornar realidade. Poucas semanas depois de excluir 23 grandes empreiteiras de seu cadastro, a estatal reabriu uma licitação importante, a dos módulos para os FPSOs replicantes, convidando apenas empresas estrangeiras. São encomendas de US$ 700 milhões que estavam com a Iesa, Charqueadas, Rio Grande do Sul. A prefeitura, empresas e trabalhadores da região tentaram transferir a encomenda para outra empresa, mas os governos federal e estadual omitiram-se. A lista inclui predominantemente companhias de China e Cingapura, como a Keppel Fels, dona do estaleiro BrasFels, em Angra dos Reis (RJ), mas também traz empresas de outros países, como a Cobra, da Espanha, e a Modec, do Japão. O contrato em questão é na verdade o mesmo que pertencia à Iesa, contando com 24 módulos a serem instalados em seis dos oito FPSOs replicantes (P-66, P-67, P-68, P-69, P-70 e P-71), voltados ao pré-sal. A Iesa vinha fazendo as obras no estaleiro de Charqueadas, no Rio Grande do Sul, mas passou por diversas dificuldades financeiras, até precisar pedir recuperação judicial, o que atrasou os projetos e levou à rescisão do contrato por parte da Petrobrás. E assim vai para o vinagre a pretensão populista do alcaguete Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") de promover a indústria naval no Brasil, com total índice de nacionalização de seus componentes. Essa política populista só gerou bucaneiros no setor petrolífero e não deixa um ganho sequer para a economia nacional e para a tecnologia desenvolvida no País. 

Um comentário:

Ivete Becker disse...

Não entendo que, ainda, não tenhamos dado um basta, a este desgoverno!
Provas existem de que a vitória nas urnas, foi forjada!
Que País é este?
Podemos mais, muito mais, com seriedade, capacidade e vontade política!