quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

PMDB ULTRAPASSA PT E DEVE SER A MAIOR BANCADA NA CÂMARA


A bancada do PT na Câmara dos Deputados começará o ano legislativo em 1º de fevereiro menor do que saiu das urnas. Seis parlamentares eleitos assumiram cargos nos governos estaduais e federal e seus suplentes são de outras siglas, reduzindo a bancada de 69 para 63 deputados. O PT deixará de ter o maior número de deputados e será ultrapassado pelo PMDB, que não perdeu nenhuma das 66 vagas até agora. Para efeito de distribuição de cargos, o critério da proporcionalidade seguirá o número de eleitos em outubro, ou seja, o PT ainda será considerado maior partido porque elegeu mais parlamentares. A preocupação dos líderes da legenda é que, com uma base aliada menor, será mais difícil aprovar temas de interesse do governo. O PT mineiro perdeu três parlamentares: o ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário) e os deputados eleitos Odair Cunha e Miguel Corrêa. Odair assumiu a Secretaria Estadual de Governo de Fernando Pimentel e o Corrêa a de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Pela lista atual de suplentes, o primeiro a assumir uma das vagas é Ademir Prates (PROS), seguido de Silas Brasileiro (PMDB) e de Wadson Ribeiro (PCdoB). A quarta da suplência é a petista Maria do Carmo Perpétuo, que ficará no lugar do George Hilton (PRB), ministro do Esporte. O PT baiano não contará com Nelson Pelegrino, novo secretário estadual de Turismo, e Josias Gomes, secretário de Relações Institucionais do governador Rui Costa. Os primeiros suplentes são Fernando Dantas Torres (PSD) e Davidson de Magalhães Santos (PCdoB). No Piauí, a deputada eleita Rejane Dias ficou na Secretaria Estadual da Educação e o primeiro suplente é Silas Freire Pereira e Silva (PR). Independentemente dos cargos que ocupam hoje, regimentalmente todos os eleitos devem assumir a vaga. Eles precisam ficar pelo menos um dia no mandato e participar da eleição da Mesa Diretora. Desta forma, o PT terá a bancada completa na primeira votação do ano.

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