quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Presidente do PT tenta amenizar declarações de Levy sobre aumento de impostos

O presidente do PT, Rui Falcão, tentou amenizar nesta terça-feira (6) as declarações do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de que os impostos deverão subir. Para o petista, não há nenhuma discrepância entre a fala de Levy e o que a presidente Dilma Rousseff "colocou como matriz econômica". "Todos os ministros estão vinculados a um programa de governo que foi vitorioso nas urnas e a orientação, em última instância, é do presidente da República. Então não houve nenhuma discrepância entre o que ele disse e o que a presidenta colocou como matriz da política econômica. Manter a valorização salarial, a geração de emprego, o crescimento econômico sem o cancelamento de direitos", disse Falcão. Ele esteve no Palácio do Planalto em reunião com o novo ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas. De acordo com ele, o encontro foi marcado apenas para se aproximar de Vargas. O presidente da sigla também minimizou as críticas feitas por setores do partido que se queixaram da nomeação de Vargas por ser de uma corrente minoritária mas próximo à presidente. "Não há nenhum desconforto nosso com a escolha do ministro Pepe Vargas. Pelo contrário. Nós não achamos que o ministério é montado de acordo com tendências políticas do PT. Eles têm toda a capacidade, experiência política e nosso apoio para exercerem seus trabalhos. Eu vim dizer isso a ele", afirmou. Questionado sobre a saída de ministros mais ligados ao ex-presidente e alcaguete Lula X9 e a nomeação de pessoas mais ligadas a Dilma para a cúpula do governo – caso de Vargas e do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto – Falcão disse que o novo ministério dilmista tem a cara do PT. "É um ministério com a cara do PT como todos os anteriores, embora seja um ministério de coalização. Nosso governo é um governo de coalização. Não há essa oposição Dilma-Lula ou Dilma-PT", disse.

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