sábado, 17 de janeiro de 2015

Rio 2016: sai o militar, entra o militante


Não há dúvida que nos próximos dois anos viveremos a mesma roubalheira da Copa do Mundo na preparação do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016. O orçamento vai passar de R$ 40 bilhões. Agora Dilma tira um militar do comando da Autoridade Olímpica para colocar o seu arrecadador de campanha. Aquele que arranjava dinheiro para ela pagar o João Santana e os dois mil MAVs, entre outros. Eles perderam o restinho de vergonha na cara! A presidente Dilma Rousseff quer indicar o petista Edinho Silva (foto) para comandar a Autoridade Pública Olímpica, estatal responsável por planejar a preparação dos Jogos Olímpicos no Rio, em 2016. Edinho foi tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014 e termina seu mandato como deputado estadual em São Paulo em fevereiro. Segundo a Folha apurou, Dilma deve encaminhar o nome do petista ao Senado na reabertura do ano legislativo, no começo de fevereiro A indicação para a Autoridade Olímpica precisa ser aprovada pelos parlamentares. Na APO, Edinho substituirá o general Fernando Azevedo e Silva. A ideia de nomeá-lo partiu da própria Dilma, que quer uma pessoa de seu círculo de confiança para tocar a Olimpíada de 2016. Dilma e Edinho se aproximaram pouco antes da campanha de 2014, quando a presidente pediu que ele cuidasse do cofre de sua campanha. Edinho também é ligado ao ex-presidente e alcaguete Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") e ao ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil). Durante a reforma ministerial, a presidente chegou a cotá-lo para o Ministério do Esporte, mas precisou da vaga para acomodar o PRB. Dilma quer que o petista retome a interlocução com os setores esportivos que a apoiaram na campanha e ficaram insatisfeitos com a nomeação de George Hilton. Edinho tem bom trânsito no meio e intermediou a interlocução com o movimento Bom Senso Futebol Clube.

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