LUIZ GONZAGA VERAS MOTA |
Os peemedebistas do Rio Grande do Sul estão muito perto da insurreição em vista da revolta com as escolhas promovidas pelo governador José Ivo Sartori para o seu governo. O balde de fel encheu nesta quarta-feira até a borda com a indicação de uma diretoria para o Banrisul totalmente preenchida apenas com nomes de bancários. Nunca, em toda a história do Banrisul, fundado por Getúlio Vargas e usado por Oswaldo Aranha como moeda de troca para obter a pacificação do Rio Grande do Sul entre chimangos e maragatos, na década de 1920, o banco teve uma diretoria apenas de bancários. O banco sempre foi eminentemente político em toda sua história. Escapou de ser liquidado, assim como foram liquidados todos os bancos estatais estaduais e as Caixas Econômicas, justamente devido a essa história. Pois agora José Ivo Sartori rompe o paradigma histórico. O que isso quer dizer? Estaria no alvo a venda do Banrisul para o Banco do Brasil, em um amplo projeto de renegociação da dívida pública do Rio Grande do Sul com o governo petista de Dilma Rousseff? Tudo é possível. A nova diretoria indicada para o Banrisul tem a seguinte composição: presidente - Luiz Gonzaga Veras Mota; vice-presidente - Irany Sant'Anna Junior (funcionário do Banco Central); diretor - Júlio Brunet (funcionário da Secretaria da Fazenda, engenheiro, mestre em Economia); diretor - Leodir Araldi (foi Superintendente Regional Centro do Banrisul); diretor - Oberdan de Almeida (funcionário de carreira do Banrisul); diretora - Suzana Cogo (funcionária de carreira do Banrisul e peemedebista histórica); diretor - Jorge Luiz Oliveira Loureiro (funcionário de carreira do Banrisul); diretor - Jorge Krug dos Santos (funcionário de carreira do Banrisul, indicado pelo secretário da Educação, Vieira da Cunha).
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