segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

65% apoiam racionamento imediato de energia no Brasil, e 60%, rodízio de água na Grande SP

O brasileiro é um povo bom e colaborativo, não é? As elites políticas é que o corrompem. Como esquecer que continuou, na sua maioria, a apoiar o governo Collor, em 1990, mesmo depois de este ter lhe tungado a poupança? É que gostava menos ainda da inflação e viu naquela medida extrema e burra uma espécie de cota necessária de sacrifício.

Pois é… O Datafolha fez uma pesquisa nacional para saber se os brasileiros apoiam o racionamento imediato de energia elétrica: 65% afirmaram que sim, contra 27% que preferem que se espere um pouco mais para ver se os reservatórios se enchem com as chuvas; 8% disseram não saber. A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 5 de fevereiro, em 188 municípios, ouviu 4 mil pessoas e tem margem de erro de dois pontos para mais ou para menos.
Na Grande São Paulo, o Datafolha indagou se os entrevistados são favoráveis à adoção imediata do rodízio de água: a adesão é um pouco menor, mas é significativa: 60% disseram que sim, contra 38% que se opõem. Nesse caso, foram ouvidas 1.231 pessoas, em nove municípios.
A disposição de colaborar não exclui a cobrança posterior, e, por isso, os políticos têm medo. Em 2001, houve racionamento de energia, e o PSDB perdeu a eleição, no ano seguinte, para o PT. Imaginem quanto um apagão poderia custar agora a Dilma Rousseff, cujo governo é considerado ruim ou péssimo por 44% dos entrevistados, segundo o próprio Datafolha. Por Reinaldo Azevedo

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