sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Lula defende tesoureiro do PT e diz que, na dúvida, fica com companheiro Vaccari

O ex-presidente e alcaguete Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista na ditadura militar. conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de Reputações") defendeu, a portas fechadas, João Vaccari Neto durante reunião do Diretório Nacional do PT nesta sexta-feira (6) e disse que a Polícia Federal não precisava tê-lo conduzido coercitivamente. Segundo relatos, Lula disse que quando um companheiro é atacado, na dúvida, fica com o "companheiro". Vaccari foi citado na Operação Lava Jato e conduzido pela Polícia Federal a prestar esclarecimentos nesta quinta-feira (5), em São Paulo. Em depoimento concedido em acordo de delação premiada, Pedro José Barusco Filho, ex-gerente de engenharia da Petrobras, estima que o PT tenha recebido entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões entre 2003 e 2013. Barusco afirma que Vaccari Neto teve "participação" no recebimento desse suborno. O tesoureiro e o PT negam veementemente irregularidades. O ex-presidente disse aos dirigentes, com quem está reunido, que o depoimento de Barusco foi utilizado para criar manchetes contra o PT e que "bandido" vira delator e vítima de acusação sem provas vira réu. Afirmou que a sigla fez arrecadações legais, e que todos os partidos arrecadam, mas só se fala nas arrecadações da legenda. O ex-presidente também criticou a derrota do PT na eleição da Câmara dos Deputados, com ministros recém-nomeados, e a aprovação da nova CPI da Petrobras com a maior base aliada que um presidente já teve. Lula participará da festa de 35 anos do PT, nesta noite. O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, também pediu nesta sexta-feira solidariedade ao tesoureiro do PT. Quando Pimentel falou, o plenário aplaudiu. Nesta quinta-feira, Vaccari já havia sido aplaudido durante reunião da corrente Construindo Novo Brasil, majoritária no PT. A defesa de Vaccari ainda foi feita pelo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, de quem é amigo pessoal. "Quando a pessoa sequer esta indiciada não dá para falar em acusações", disse ao chegar para reunião do diretório nacional do partido, em belo horizonte. A portas fechadas, ele chamou a companheiros de "abuso" a condução coercitiva de Vaccari nesta quinta à Polícia Federal. O ministro afirmou aos petistas, segundo relatos obtidos pela Folha, que o Brasil enfrenta um "momento jurídico-midiático" para atingir Dilma e Lula.

Um comentário:

Cristiano disse...

Na dúvida? Ele tem certeza de que tem que proteger a bomba alcaguete Vaccari que se for deixado sozinho, vai explodir o Mula. Não dá para matar esse, porque os outros dois mortos não deixam Mula escapar ileso do terceiro assassinato... digo, do quarto, porque o terceiro foi o Eduardo Campos.