sábado, 14 de fevereiro de 2015

No Facebook, Cristina Kirchner acusa "ódio" e "infâmia"


A presidente argentina, a peronista e populista muito incompetente Cristina Kirchner, usou o Facebook neste sábado para rebater o pedido de indiciamento feito pelo promotor Gerardo Pollicita, que leva adiante a denúncia de que ela e seus apoiadores acobertaram a participação iraniana no atentado contra um centro judaico em Buenos Aires. “Sabem o quê? O ódio, a mágoa, a infâmia e a calúnia deixemos a eles”, escreveu a presidente em sua conta no Facebook, sem citar nomes. O texto reproduzia parte do discurso feito por ela na última quarta-feira. Na sexta-feira, Pollicita indiciou Cristina Kirchner, que comanda um governo ultra corrupto, e seus colaboradores, com base na denúncia do promotor Alberto Nisman, que foi encontrado morto em seu apartamento no dia 18 de janeiro. Se o juiz federal Daniel Rafecas, que conduz o caso, aceitar a denúncia, a peronista populista Cristina Kirchner poderá ser intimada a depor, presencialmente ou por escrito. Neste sábado, promotores argentinos manifestaram apoio a Pollicita e criticaram a “hostilidade” do governo, que acusa o poder judiciário de golpismo. "Só posso dizer que o doutor (Gerardo) Pollicita é um grande profissional, com mais de trinta anos de experiência. A opção processual que escolheu, em cumprimento de seu dever como promotor, marca o início de um processo penal", afirmou o promotor Guillermo Marijuán, em entrevista publicada neste sábado pelo jornal La Nación. "Espero que todas as hostilidades e agressões contra os promotores sejam somente fogo de palha", disse o promotor José María Campagnoli, em declarações ao canal Todo Noticias. O atentado contra a sede da Associação Mutual Israelense - Amia aconteceu em julho de 1994 e deixou 85 mortos. Nisman assumiu as investigações sobre o caso em 2004. A denúncia apresentada em 14 de janeiro tem como base várias escutas de conversas sobre a relação do governo com o Irã.

Nenhum comentário: