quinta-feira, 12 de março de 2015

BOLOGNESI CONFIRMA INSTALAÇÃO DE USINA TÉRMICA E TERMINAL DE REGASEIFICAÇÃO PARA RIO GRANDE; INVESTIMENTO IRÁ A R$ 2,3 BILHÕES

No final da tarde da última segunda-feira, a diretoria da Câmara de Comércio de Rio Grande recebeu diretores do Grupo Bolognesi, o terceiro maior operador de térmicas do País e responsável pela construção da usina termelétrica e do terminal de regaseificação previstos para operarem em 2018. Falou o vice-presidente do Grupo Bolognesi, Paulo Cesar Kutzen. Ele informou que no último leilão de energia, em 2014, a empresa conquistou dois empreendimentos: um em Rio Grande e outro em Suape (PE): "O prazo de fornecimento de energia é de 25 anos. Período que vamos permanecer aqui, no mínimo. A disponibilidade de gás para o extremo Sul do Brasil vai permitir a ampliação da capacidade industrial. O ganho não é da térmica. Nós a vemos como uma âncora. Vai ser a primeira operação, no Brasil, direta de GNL, da regaseificação da térmica e depois para o sistema. Vamos injetar gás na região e o gás que está lá em cima não precisa descer, e isso beneficiará o País como um todo". O projeto prevê a construção do terminal de recebimento e regaseificação de GNL, da usina termelétrica, além do gasoduto e linha de transmissão, que terá conexão na subestação do Povo Novo. O terminal terá capacidade de 14 milhões de metros cúbicos por dia, poderá receber dois navios cargueiros/mês e ficará situado ao lado do terminal da Petrobras. Ele contará com um navio de estocagem e regaseificação de forma permanente. A usina terá capacidade de 1.280 mw e irá se localizar no Distrito Industrial. O terminal representará 50% do volume que o Brasil importa de gás da Bolívia. O gasoduto Rio Grande-Triunfo terá 311 km de extensão. A construção do píer durará 24 meses e terá investimento R$ 130 milhões. A Usina Termelétrica do Rio Grande será constituída de três turbinas a gás. As emissões gasosas atendem aos padrões internacionais. A construção da UTE levará 36 meses, com investimentos de R$ 2,3 bilhões. "Teremos energia suficiente para abastecer quatro milhões de pessoas. Isso compreende 11% do consumo do Rio Grande do Sul, que hoje importa 3.500 mw de energia", explicou Temke.A linha de transmissão para conectar a usina à subestação do Povo Novo terá 37 km. O prazo de construção é de 12 meses e investimento de R$ 30 milhões. Até o final deste mês estará definida a construtora que atuará nas obras. A construção iniciará tão logo seja obtida a licença ambiental, prevista até maio.

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