quinta-feira, 26 de março de 2015

Casa Civil consulta Renan sobre nome de jurista do Paraná para vaga no STF

A Casa Civil fez na terça-feira (24) ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-PR), uma consulta informal sobre um nome que a presidente Dilma Rousseff pretende indicar para a vaga no Supremo Tribunal Federal aberta com a saída de Joaquim Barbosa: o advogado e professor universitário Luiz Edson Fachin. Renan foi evasivo, dizendo que não teria como prever se seria de fato aprovado pela Casa. Os ministros do Supremo são indicados pela Presidência da República, mas precisam passar pelo Senado. Fachin conta apoio de peso hoje no PT e no governo e já foi cogitado para uma cadeira no Supremo anteriormente. Apoiam o nome de Fachin o ministro "porquinho" petista José Eduardo Cardoso (Justiça), a senadora Gleisi Hoffmann e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, ambos do Paraná (e ambos envolvidos no escândalo do Petrolão), e o ex-deputado petista Sigmaringa Seixas. Fachin tem ligações históricas com a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e o PT. Em 2010, assinou um manifesto, juntamente com outros juristas, em defesa do direito do então presidente e alcaguete Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") de opinar sobre as eleições. Fachin integrou a Comissão Estadual da Verdade do Paraná indicado pela CUT. O nome de Fachin já foi cogitado duas vezes para o STF. Na primeira vez, em 2011, na vaga de Eros Grau, que acabou ocupada por Luiz Fux. Em 2013, para a cadeira deixada por Carlos Ayres Britto, era dada com certa sua nomeação. Acabou perdendo para Luis Roberto Barroso. Mais um petista no Supremo Tribunal Federal é tudo que o Brasil não precisa, não quer, não merece. A petista Dilma Rousseff perdeu a moral e condições políticas para fazer indicações de nomes para o Supremo Tribunal Federal. 

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