sexta-feira, 20 de março de 2015

Como pensa Macri, o favorito para a Casa Rosada


O empresário e engenheiro Mauricio Macri ficou conhecido por sua bem-sucedida administração do clube Boca Juniors e da cidade de Buenos Aires, da qual é prefeito desde 2007. Aliado à União Cívica Radical (UCR) e Coalizão Cívica (CC, da deputada Elisa Carrió), ele despontou como favorito para vencer as eleições presidenciais na Argentina, que acontecem no dia 25 de outubro. Tem cerca de 30% das intenções de voto. Conheça quatro mudanças que ele pretende realizar na Argentina:
Câmbio
Macri não gosta de definir-se como um político de esquerda ou de direita, mas sua preferência pelo liberalismo econômico é clara. Ele já avisou que pretende deixar o câmbio flutuar de acordo com a oferta e demanda, mesmo que haja inflação por conta disso. "Vão sobrar dólares na Argentina a partir de dezembro. Vamos buscar um ponto de equilíbrio que não prejudique o assalariado", disse
Liberdade de Expressão
Ao contrário do kirchnerismo, o pré-candidato não pretende regular a imprensa. "Na Argentina e, sobretudo, na cidade de Buenos Aires, há um dos melhores sistemas de imprensa do mundo. Muito diverso, plural, variado", diz Macri.
Mercosul
Macri pretende estreitar as relações com o Brasil e buscará reforçar o Mercosul, mas também as relações do país com outros Estados voltados para o Pacífico, cujas economias estão crescendo.
Credibilidade
O governo voltará a publicar índices oficiais de delitos, inflação e cotação da moeda. Para Macri, um dos principais motores para recuperar a economia é a recuperação da confiança nas instituições, dentro e fora da Argentina.

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