Hoje estão todos pessimistas com o Brasil.
Por razões desagradáveis e demérito próprio, lá estamos nós na capa da Economist, a mais respeitada publicação financeira do mundo, enfiados no atoleiro.
Não questiono o pessimismo alheio.  Também estou pessimista. Mais do que eles. E antes do que eles.
Mas não estou aqui para vangloriar-me de ter alertado para O Fim do Brasil com a devida antecedência. Passado não enche barriga. Às favas com os escrúpulos de ontem.
Tenho a penitência típica da criação jesuíta e cobro-me mais pelos erros. Retorno pretérito não é garantia de rendimento futuro. Esse jogo se ganha a cada dia.
A história serve apenas para ajudar na preparação à frente. Não há heróis no mercado financeiro – fã declarado de Daniel Kahneman, no meu entendimento o maior pensador vivo, sei da tendência do retorno à média. Vale para todo mundo, sem exceções. Parafraseando o clássico moderno, “por favor não conte à minha mãe que eu trabalho com finanças; ela ainda acha que eu toco piano num bordel.”
Olho para frente. E posso lhes dizer: há algo muito pior por vir. Muito além das questões estritamente locais, filhas da “nova matriz econômica”ou, em bom português, dos erros da política econômica anterior a Joaquim Levy.
Estão todos errados sobre o pessimismo com o Brasil. Não pelo prognóstico de dias difíceis à frente. Compartilho dessa visão. Mas pelas razões atribuídas ao ceticismo com o País.
Diferentemente do que narram os economistas vestidos de terno e gravata, que vestem-se bem apenas para disfarçar a falta de conteúdo, não se trata da extensão da mediocridade  atroz caracterizada por PIB marginalmente negativo, inflação um pouco acima da meta, déficit em transações correntes e desequilíbrio das contas públicas.
Também não falo dessas tentativas pseudointelectuais dos leitores de rodapé de Nassim Taleb, que querem alertar para os eventos de cauda não contemplados pelas estimativas de consenso e então citam as obviedades do racionamento de energia/água, de eventuais desdobramentos mais pronunciados da operação Lava Jato e da instabilidade política.
Todos esses são, em alguma medida, previsíveis e, portanto, por definição, são cisnes cinzas – e não cisnes negros. O grande problema virá mesmo do desconhecido, de um grande choque que afetar-nos-á quando mais frágeis estamos.
Refiro-me a uma visão de mundo, não a uma aposta particular neste ou naquele ativo. Discorro sobre a percepção de que os investidores e cidadãos em geral tem sido sistematicamente iludidos pela supressão da volatilidade e pelo empurrão de riscos para baixo do tapete pelos Bancos Centrais em nível global.
Embrenhados no problema da indução de David Hume, ou na falácia lógica de que o passado calmo sugeria dias igualmente tranquilos à frente, simplesmente ignoramos uma potencial surpresa no futuro.
Desde 2008, as autoridades monetárias têm absorvido as mazelas da sociedade, incorporando em seus respectivos balanços o excesso de alavancagem e de tomada de riscos prévios à crise.
Não pode haver, porém, o Yom Kippur, o dia da expiação, na política monetária. Bancos Centrais não são simplesmente bodes expiatórios capazes de livrar a população de seus pecados – eles podem até ter piedade de nós, mas não serão sacrificados ou abandonados no deserto.
Com balanço das autoridades monetárias acima de suas próprias possibilidades, cada deslize haverá de voltar à própria sociedade.
Conforme tem enfatizado o megainvestidor Marc Faber, 2015 pode ser o ano em que o mundo inteiro passou a questionar a credibilidade dos Bancos Centrais. A explosão é iminente, e não será pequena – foram US$ 12 trilhões injetados na economia desde a crise, como se a simples impressão de moeda pudesse resolver nossos problemas.
Ou, para replicar o recente racional de Alan Greenspan, ex-presidente do Fed, “não há como escapar do afrouxamento quantitativo e da política de juros zero sem um gigantesco evento nos mercados. Refiro-me a um grande crash dos mercados de capitais ou a uma longa recessão.” O fantasma da Lehman Brothers voltará para nos assombrar, no que será o segundo estágio da crise subprime, em nível ainda pior.
Qual será o trigger e quando ele vai acontecer, infelizmente não posso saber. Ninguém pode. De novo, por definição, cisnes negros são imprevisíveis. Não resta dúvida, porém, que o ambiente atual é dos mais propícios para os black swans.
Nas palavras de Hyman Minsky, a estabilidade financeira pronunciada e por muito tempo é a própria semente da instabilidade futura. A supressão da volatilidade cria uma complacência na assunção de riscos. As pessoas sentem-se estimuladas a tomar dívidas em excesso e gerem sem o devido rigor seus patrimônios. Enquanto a farra da liquidez é alimentada, quanto mais imprudente você for, mais dinheiro você ganhará. Cedo ou tarde, a conta chega.
O alerta parte inclusive de dirigentes atuais do Fed. James Bullard, presidente do Fed de Saint Louis, acaba de dizer “há um desligamento entre os mercados e o Fed, e isso será reconciliado em algum momento. Eu estou um pouco preocupado com a possibilidade de um dia os mercados acordarem e reprecificar tudo.” Segundo ele, quanto mais tempo o Fed demorar para subir os juros, maior o risco de provocar bolhas danosas de preços de ativos.
E como tudo isso vai afetar o Brasil? Em seu pior momento. O mundo entrará novamente em recessão, o crédito vai secar e sofreremos interrupção súbita do fluxo de capitais, para citar o termo de Guilhermo Calvo.
Em havendo a fagulha externa, seria impossível escaparmos de forte desvalorização do real, com o dólar caminhando para perto de R$ 4,00, redução do rating soberano para nível inferior ao grau de investimento, aumento dos juros de mercado em títulos brasileiros, sobretudo na ponta longa, e forte queda das ações. Os patrimônios individuais e familiares poderiam sofrer perdas muito superiores àquelas consideradas razoáveis pelos sistemas de gerenciamento de riscos tradicionais, incapazes de contemplar com propriedade a possibilidade de ocorrência de cisnes negros.
Para além dos impactos estritamente financeiros, o Brasil, que já vive uma crise econômica caracterizada por recuo do PIB e inflação acima da meta, observaria incremento destacado do desemprego, queda de salários e piora dos indicadores de distribuição de renda. Em resumo, os avanços sociais conquistados desde o final dos anos 90 estariam em risco.
Num quadro assim, o ajuste fiscal conduzido por Joaquim Levy seria inviabilizado por completo. A economia entraria numa tal dinâmica recessiva que seria impossível seguir com mecanismos em prol da contenção da demanda agregada (corte de gastos e subida de juros), necessários à recolocação da economia brasileira na rota em horizontes temporais mais dilatados.
É melhor estar preparado. Faço o convite para que você assine a série O Fim do Brasil, em que eu detalho minha visão sobre este problema, tanto do ponto de vista filosófico, quanto teórico e prático.
Você receberá todo o racional detalhado alertando para a próxima crise global, cujos desdobramentos sobre os patrimônios individuais podem ser irreparáveis e definidos. E saberá exatamente como se proteger. Seguem os passos específicos que você deve tomar imediatamente:
PASSO #1: APLIQUE PARTE DE SEUS INVESTIMENTOS PARA ALÉM DO ALCANCE DO GOVERNO BRASILEIRO (isso é perfeitamente legal, e mais simples do que você imagina)
Eu sei que você provavelmente ainda não acredita quando eu digo que o Governo brasileiro adotará uma série de medidas para salvar a si mesmo, coisas inimagináveis neste momento.
Mas lembre-se: Governos desesperados tomarão atitudes desesperados. Não nos faltam exemplos históricos disso, não é mesmo?
Acho possível que tenhamos nacionalização de certos planos de previdência, aumento de impostos sobre movimentação financeira e ganhos de capital e empecilhos adicionais para se mandar dinheiro ao exterior.
Na hipótese mais radical, até mesmo restrições temporárias de acesso à poupança podem acontecem.
Por isso, eu recomendo fortemente: parte de seus investimentos deve ser feito fora do Brasil.
Isso é mais seguro e diminui o acesso do Governo a sua poupança.
Por favor, não me leve a mal. Mas quanto menos o Governo souber de seus investimentos, melhor. Trata-se de uma questão de proteção e de respeito às liberdades individuais.
Em reforço, lembre-se da máxima de não colocar todos os ovos na mesma cesta. É fundamental diversificar entre algumas moedas.
Há formas simples e rentáveis de você investir para além dos domínios do governo brasileiro, de forma plenamente legal.
Eu mesmo estou pessoalmente investindo neste momento uma parcela significativa de meu portfólio em um desses ativos. E minha ideia é mantê-lo em minha carteira por muito tempo.
Independentemente do que vier a acontecer, sei que terei uma bela porção de dinheiro longe das garras do Planalto brasileiro.
Não vou lhe contar exatamente o que estou fazendo nesta carta, mas vou explicar em detalhes num relatório, de título: “Como ganhar dinheiro com este modelo de crescimento econômico?”
Nessa peça, faço uma contextualização do modelo e mostro como precisamos de um novo ciclo de crescimento. Identifico as melhores oportunidades de investimento nesse quadro e recomendo formas explícitas de diversificar entre moedas, além de enaltecer formas rentáveis de aplicar em dólar.
E não se preocupe caso você não tenha familiaridade com investimentos internacionais. Tenho esmiuçado um guia sobre como investir no exterior, a que os assinantes da Empiricus têm acesso imediato.
Será um prazer dar-lhe acesso a esse conteúdo, que eu considero fundamental.
Além disso, eu gostaria de enviar-lhe informações muito relevantes sobre…
PASSO #2: COMO SE PROTEGER DA INFLAÇÃO?
Estou falando aqui de comprar o quanto você puder de proteção contra a inflação. Resgato aqui o fato estilizado: inflação é como uma gravidez, inevitavelmente cresce.
Você precisa estar protegido da esperada escalada da inflação.
Caso contrário, seu salário e seus investimentos vão ser corroídos pela disparada dos preços, reduzindo fortemente o poder de compra da sua família.
Ganhos acima da inflação. É isso que interessa ao trabalhador e ao investidor. E é com esse tipo de recomendação de investimento que estou comprometido.
Você pode ter retornos reais (acima da inflação) através de investimentos em renda fixa, câmbio e ações. Há boas aplicações nesse escopo. E há ótimas aplicações nesse escopo.
Dediquei tudo o que eu sei sobre isso para montar um relatório com as ótimas aplicações para se proteger e ganhar da inflação. No documento chamado “O problema da inflação”, encontro a raiz da inflação brasileira, proponho soluções para a questão e aponto os melhores investimentos para ganhar do dragão.
Eu também gostaria de dar-lhe acesso a esse valioso conteúdo. Vou mostrar exatamente como num instante.
Antes, deixe-me falar sobre o terceiro passo a ser seguido agora:
PASSO#3: CUIDADO COM AÇÕES DE ESTATAIS (E COM O SEU FGTS)
Ações de empresas estatais são tradicionalmente complicadas. Isso porque, em várias situações, a empresa é usada como instrumento para se fazer política social. A prática contraria o interesse dos acionistas, interessados em ver a maximização de valor para a firma e não necessariamente para toda a sociedade.
Como essas coisas, por vezes, entram em conflito, comprar estatais já é normalmente um pouco mais desafiador.
Mas o que vem acontecendo com o caso brasileiro é gritante. O atual Governo simplesmente destruiu a Petrobras, impedindo reajustes de preços para conter a inflação e forçando pesados investimentos para explorar o pré-sal.
Petrobras hoje tem a maior dívida corporativa do mundo e, embora sua presidente negue, deve ter de pedir mais dinheiro ao mercado em breve.
Isso é particularmente importante. Primeiro pois se trata de um grande patrimônio nacional, que já figurou entre as maiores empresas do mundo e perdeu essa condição.
Depois porque milhares de brasileiros possuem ações da companhia e, ainda pior, uma infinidade de pessoas tem seu FGTS, que seria um poupança segura e de longo prazo, em papéis de Petrobras.
A poupança de milhares de brasileiros foi castigada por uma prática nefasta e anti-mercado.
Sabendo da importância do tema, encomendei a nosso analista de Petrobras uma pesquisa profunda sobre o tema. Ele preparou um longo e detalhado relatório com o histórico dos acontecimentos sobre a companhia, concluindo com o que fazer com as ações da empresa.
Entendo que este seja o melhor conteúdo já produzido sobre Petrobras em toda a história.
E como se não fosse suficiente, o mesmo relatório traz ainda a única ação de empresa estatal em que vale a pena investir.
Não tenho dúvida de que se trata de material extremamente útil para cada cidadão brasileiro.
Vamos aos demais passos, tão ou até mesmo mais importante quanto os três iniciais…
PASSO#4: APRENDA O SEGREDO DOS 100%
Se você gostaria de ter a oportunidade de fazer muito dinheiro durante a próxima crise, uma forma certa de fazer isso é aprender as imbricações de uma estratégia de investimento pouco comum. Essa fórmula tem produzido uma verdadeira fortuna para alguns investidores.
A Empiricus já tem recomendado essa estratégia de maneira muito bem sucedida a alguns de seus principais clientes, todos amplamente satisfeitos.
E veja: não estamos falando de ações aqui. Você não precisa ter uma única ação sequer para embarcar nessa estratégia. Também não há relação com posições “short” (vendidas) de ações.
De forma simples e direta, é uma maneira de se extrair renda do mercado com um perfil seguro, com ganhos que podem chegar a exatos 100%, sem possuir ou mesmo tocar uma ação.
Faço uma ressalva: embora a estratégia seja extremamente segura e envolva uma entrada de caixa inicial, sob determinadas circunstâncias, haverá situações em que você terá de comprar a ação subjacente a um preço menos favorável do que as condições de mercado correntes. Portanto, por favor entenda: há risco envolvido e provavelmente a estratégia não servirá para todo mundo.
Mas se trata, indubitavelmente, de uma prática robusta, em especial nos momentos de maior incerteza e stress financeiro. Uma vez que você a absorva e compreenda seu funcionamento, suspeito que nunca mais queira investir sem ela novamente.
É por isso que recebe o nome de segredo dos 100%.
A estratégia tem sido a forma com que uma porção de clientes da Empiricus vem apresentando ganhos formidáveis, mesmo em tempos difíceis para os mercados. E, em momentos ainda mais negativos, como eu espero para os próximos dois anos, essa será uma prática incrivelmente rentável e lucrativa.
Tudo o que você precisa saber sobre isso está num vídeo gravado pelo meu sócio Rodolfo Amstalden, de título: “O Segredo dos 100% – A forma mais simples de fazer dinheiro quando os mercados estão muito arriscados”.
Esta aula explica exatamente como funciona a estratégia. Com ela, você poderá decidir se ela está adequada a seu perfil, além de mostrar exatamente como tirar proveito dela, começando imediatamente.
Depois disso, falarei exatamente como ter acesso a esse conteúdo indispensável àqueles que querem ganhar dinheiro de verdade quando a próxima crise chegar…
PASSO#5: CERTIFIQUE-SE DE QUE VOCÊ DETÉM O ATIVO QUE PODERÁ SALVAR VOCÊ E SUA FAMÍLIA, NÃO IMPORTA O QUÃO RUIM A SITUAÇÃO POSSA FICAR
Não há exatamente como precisar o quão ruim a situação pode ficar.
Eu realmente acredito em escalada da inflação, desabastecimento de água e energia,grande desemprego e intensas manifestações sociais, mesmo que por alguns meses apenas.
A boa notícia é que há um ativo que você pode comprar, altamente disponível no Brasil, que pode ajudá-lo a proteger seu patrimônio e de sua família do caos. E mais: marca o posicionamento adequado para fazer até mesmo uma fortuna em alguns anos.
Não estou falando de títulos públicos, títulos privados, uma moeda ou metais preciosos. Obviamente, também não tem nada a ver com o mercado acionário.
O que estou falando aqui é um ativo muito poderoso que famílias abastadas têm usado por séculos para blindar seu patrimônio, preservar e ainda aumentar suas fortunas.
Veja o que aconteceu, por exemplo, com índice global que mede o desempenho dessa classe de ativos entre 1991 e 2009, batendo a principal referência de ações nos EUA em 430% no período.
E o melhor, sem volatilidade, conforme mostra o gráfico abaixo:
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A respeito desse ativo, o famoso investidor multimilionário Barton Biggs certa vez escreveu: “ele protege tanto sua riqueza quanto sua própria vida.” É algo realmente fantástico.
Durante a Segunda Guerra Mundial, por exemplo, quando milhares de famílias perderam a totalidade de seu patrimônio para a inflação ou para a atuação do governo, esse foi um dos poucos ativos que permitiu as pessoas preservarem e até aumentarem sua riqueza.
Grandes investidores em todo mundo têm exposição relevante a esse tipo de ativo, alguns deles inclusive aumentando suas posses nos últimos tempos. Nos EUA, casos clássicos são Bill Gates, Sam Walton (do Wal-Mart), Charles Schwab, a família Ford, entre outros. No Brasil, vários exemplos também como Antônio Ermírio de Moraes, Lírio Parisotto, Mário Celso Lopes, Blairo Maggi.
Como já mencionei, você pode facilmente entrar para essa classe hoje. Há uma grandegama de oportunidades na área e de forma bastante barata.
Eu escrevi um relatório completo sobre isso, de nome: “O ativo mais valioso do mundo em tempos de crise”.
Há várias formas de se fazer esse investimento e eu vou mostrar exatamente como. Isso poderá salvar você e sua família caso as coisas fiquem realmente ruins.
Não gostaria de falar mais sobre isso aqui nesta carta. A verdade é que quanto menos pessoas souberem sobre este investimento, melhor.