quinta-feira, 19 de março de 2015

JUSTIÇA CASSA DE VEZ O MANDATO DO DEPUTADO GILMAR SOSSELA, PDT.


Todos os seis desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul votaram, nesta quinta-feira, pela rejeição dos embargos declaratórios apresentados pela defesa do deputado estadual Gilmar Sossella (PDT) e mantiveram a cassação do seu mandato. O pedetista deverá perder o mandato tão logo a decisão judicial for publicada no Diário da Justiça, o que deverá levar alguns dias.


Sossella foi condenado por abuso de poder político e captação ilícita de recursos devido à fartura de provas, incluindo depoimentos. O deputado poderá recorrer, mas fora do exercício do mandato. Com a decisão, o PDT manterá a cadeira na Assembleia. Juliana Brizola se tornará titular e Vinícius Ribeiro, atual presidente da Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas (Corag), será chamado para assumir o cargo como 1º suplente. A denúncia original do caso Sossella foi feita originalmente por Videversus. Só quatro dias mais tarde, após a atuação da Polícia Federal, que ingressou na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul com ordem judicial, para afastar o superintendente geral do cargo, para o qual havia sido nomeado pelo presidente Gilmar Sossella, e para apreensão de documentos, é que a grande imprensa passou a divulgar e acompanhar o assunto, que até ali desconhecia olímpicamente. Gilmar Sossella já tinha sido apontado, no ano passado, como contratante dos serviços da mulher do atual senador Lasier Martins. Após a divulgação dessa contratação por Videversus, a jornalista mulher de Lasier Martins pediu demissão do cargo que lhe dava um salário de 12 mil reais na assessoria de imprensa da Presidência da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, presidida por Gilmar Sossella. As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal não se encerraram com a condenação de Gilmar Sossella à perda do mandato de deputado estadual e cassação de seus direitos políticos por oito anos. Também outros parlamentares estão sendo investigados por atos similares. 

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