domingo, 1 de março de 2015

Novos documentos encontrados pela Polícia Federal complicam situação da Andrade Gutierrez e Odebrecht

Documentos encontrados pela Polícia Federal na casa e nos escritórios do empresário Mário Goes, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras, jogam mais luzes sobre o papel das empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato. Contratos e notas fiscais emitidas por Goes, que está preso em Curitiba, mostram que ele recebeu R$ 39,6 milhões de seis empresas e consórcios dos quais elas participaram, incluindo as construtoras Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, OAS, Odebrecht e UTC. Os pagamentos foram feitos entre 2006 e 2014. O Ministério Público acredita que esses documentos evidenciam que a AG e a Odebrecht também participaram do esquema de corrupção, contradizendo o que vêm garantindo os advogados de ambas, que negam que as empresas tenham pago propina para obter contratos com a Petrobras. O nome de Goes apareceu nas investigações quando foi mencionado pelo ex-gerente da estatal, Pedro Barusco, que afirmou ter recebido US$ 97 milhões em propina, incluindo US$ 7,5 milhões repassados por Goes, dono das empresas Riomarine Oil e Gas e Mega Consultoria.

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