sexta-feira, 20 de março de 2015

Para disputar a prefeitura, Marta avisa ao PSB que deixará o PT até maio

Com a intenção de disputar a sucessão à prefeitura de São Paulo, a senadora socialite Marta Suplicy (PT-SP) avisou ao PSB que se desfiliará do PT até maio. A informação foi repassada à cúpula estadual do partido pelo empresário Márcio Toledo, namorado da petista e principal articulador de sua candidatura no ano que vem. Além do PSB, o empresário informou a intenção de Marta ao governo de São Paulo, de Geraldo Alckmin (PSDB), que deu aval ao movimento político. Tucanos e pessebistas são aliados no Estado e os planos de Alckmin são os de disputar a Presidência da República em 2018. Para ser candidata em 2016, a socialite Marta Suplicy precisa estar filiada ao PSB em outubro, um ano antes da eleição municipal. Antecipar a decisão, portanto, tem como objetivo dar mais tempo à senadora para articular uma candidatura competitiva, com o apoio de siglas como PPS, PV e Solidariedade. A filiação de Marta Suplicy ao PSB conta com o apoio da cúpula nacional do partido, mas ainda encontra resistências entre lideranças da legenda em São Paulo. O receio é de que, ao ser filiada, a petista transfira ao PSB parte da rejeição ao PT no Estado. Entre os petistas, a avaliação majoritária é de que é pouco provável que a socialite Marta Suplicy recue da decisão e continue na sigla. As investidas do comando do partido para “reconquistar” Marta Suplicy não tiveram até o momento resposta da senadora, que tem intensificado as críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O PT em São Paulo tem monitorado o ânimo da militância nos diretórios zonais diante dos ataques que a senadora tem feito ao governo federal. Os resultados apontam um descontentamento dos eleitores da petista, que gostam da senadora, mas a têm achado “agressiva”. 

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