quinta-feira, 12 de março de 2015

PAULO COSTA E BRASKEM CONTAM COMO A BRASKEM PAGAVA PROPINA PARA CONSEGUIR INSUMOS BARATOS PARA O PÓLO DE TRIUNFO

Alexandrino, ao lado, de pé, costumava acompanhar Lula em suas viagens de caixeiro viajante 

 repórter David Friedlander, informa hoje na Folha que a indústria controlada pela Odebrecht queria garantir matéria-prima barata da Petrobras, inclusive para o Pólo Petroquímico de Triunfo RS, do qual a própria estatal é sócia. Ou seja, a Braskem pagou propina para seu próprio sócio. Paulo Roberto Costa e Youssef afirmam ter recebido US$ 5 milhões por ano; empresas negam pagamentos. Nem bandido de morro toma dinheiro do sócio da quadrilha. Os acertos da propina foram feitos em hotéis e na sede da Braskem em São Paulo. Segundo os delatores, um dos participantes das reuniões sujas é o executivo da Odebrecht, Alexandrino Alencar, que acompanhou Lula e também Tarso Genro em várias viagens internacionais, inclusive a Cuba. Alexandrino Alencar é muito conhecido de personalidades notórias do Rio Grande do Sul, especialmente no mundo político, jornalistíco, publicitário e cultural do Estado,, onde circulava com grande desenvoltura. Teve até presidente (comunista) da Associação dos Dirigentes de Vendas do Estado que trabalhou para esse personagem. Até um mês atrás, a Braskem mantinha queda de braço com a Petrobrás, ameaçando fechar o Pólo Petroquímico do Rio Grande do Sul para impor seus preços aos insumos básicos e assegurar sua margem de lucro. Os governos Tarso e Sartori ajudaram politicamente a empreiteira de Marcelo Odebrecht, diante dos apelos da empresa, políticos da região e entidades empresariais. 

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