sexta-feira, 27 de março de 2015

Petista Graça Foster diz na CPI que "esquema de corrupção se formou fora da Petrobras": ela tem razão, se formou no PT, seu partido


A ex-presidente da Petrobras, a petista muito incompetente Graça Foster afirmou nesta quarta-feira em depoimento à CPI da Petrobras que o esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato da Polícia Federal foi montado "fora" da estatal. Sim, ela tem razão, foi montado pelo seu partido, o PT, a maior organização política criminosa que já surgiu neste País. Em sua fala inicial e em resposta às indagações do relator da CPI, o petista Luiz Sérgio (RJ), a petista Graça Foster disse que as auditorias externas contratadas pela estatal não detectaram o funcionamento do esquema de corrupção até que a própria Justiça passou a investigar o caso. O que comprova mais uma vez a altissima incompetência e comprometimento de sua gestão. Por isso, segundo ela, não é possível dizer que os desvios começaram dentro da companhia. "O esquema de corrupção, no meu entendimento, com os dados que tenho hoje, se formou fora da Petrobras", disse ela. Claro, tem origem no PT. A ex-dirigente da companhia fez coro ao também ex-presidente, o petista José Sérgio Gabrielli, para afirmar que a corrupção na empresa não era sistêmica: "A partir do momento em que eu não sabia, como diretora e como presidente, e passei a ter as informações depois da operação Lava Jato, eu não posso caracterizar a corrupção como sistêmica e generalizada", declarou. Essa gente petista é de um cinismo exasperante. Quando depôs à CPI anterior que investigou os desvios na Petrobras, em junho do ano passado, a ex-presidente disse que a empresa não chegou a detectar o pagamento de propina pela SBM Offshore a funcionários da empresa brasileira. Em novembro, entretanto, ela admitiu que já em maio havia sido informada do caso pela própria SBM. Graça Foster negou ter mentido: "Eu li milhões de vezes e não entendi que tivesse mentido", disse ela. No entanto, desculpou-se: "Peço desculpas por não ter sido tão clara quanto eu deveria ser". A ex-presidente petista afirmou ainda que, "olhando agora", a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, "não foi um bom negócio". A transação gerou perdas de mais de 792 milhões de dólares à Petrobras. No depoimento, Graça Foster afirmou que se sente envergonhada e constrangida pelos desvios. Ao fazer suas perguntas, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) voltou ao assunto e a ex-presidente admitiu: "Eu tenho vergonha. Muita vergonha". Graça Foster também disse não compreender a afirmação do ex-gerente Pedro Barusco, que confessou ter recebido propina "por iniciativa pessoal" desde 1997 e que até 2003 não tinha notícia da participação de outros servidores em atos de corrupção: "Eu não consigo imaginar como pode ser verdadeira a fala do Barusco, que ele sozinho recebia propina. Eu não consigo entender isso de forma alguma". Venina também admitiu que o então presidente e alcaguete Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") dava "broncas" em reuniões com diretores e membros do conselho de administração da Petrobras. Uma delas foi para pedir que o projeto do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) fosse levado adiante. O delator Alberto Yousseff afirma que a Toshiba pagou propina ao PT e ao PP para obter uma obra no empreendimento - que hoje está paralisado. "Existiu uma reunião no Palácio do Planalto (...) em que ele falou da importância de fazer as refinarias, sim, e do Comperj. Ele foi de fato enfático como costumava ser", relatou a ex-presidente da Petrobras.​ A petista Graça Foster foi questionada sobre o balanço de 2014, que detectou prejuízos de 88 bilhões de reais. Ela disse que o cálculo inclui não só a corrupção, mas também fatores como a ineficiência e até perdas geradas pela chuva. A ex-presidente negou que Dilma Rousseff tenha pedido que o valor fosse acobertado. Em seu depoimento, Graça Foster ainda negou ter transferido a então gerente Venina Velosa para Singapura. Em 2009, Venina chegou a avisar Graça Foster, que era diretoria de Gás e Energia, sobre irregularidades em contratos da estatal. A ex-presidente disse à CPI que entregou as informações ao então diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa - que depois se tornaria réu confesso nas investigações da Lava Jato. "Ela teve o cargo que pediu para ter e foi ser uma técnica bastante bem remunerada. Eu não sei como a Venina tinha informações durante tanto tempo e não as passou para o presidente da Petrobras, para mim, e só decidiu fazê-lo depois que teve a comissão interna de apuração", afirmou. Venina foi diretamente perseguida pela petista Graça Foster e pelo esquema petista corrupto dentro da Petrobras. 

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