domingo, 1 de março de 2015

SAIBA O QUE ACONTECERÁ DEPOIS DA QUEDA DE JOAQUIM LEVY

Não é necessário ser vidente para saber o que pode acontecer nas próximas semanas:
a) O ministro Levy vai ser cada vez mais pressionado dentro e fora do governo, inclusive por amplos setores do PT e do PMDB, os dois maiores Partidos da base. O PT reage por ideologismo e o PMDB por fisiologismo.
b) Como não é político -e não precisa do cargo para se promover, vai pedir o boné e cair fora...
c) A Bolsa desabará.
d) O US$ irá até a casa dos R$ 5,00 fácil, fácil...
e) Selic terá que subir para 14%, talvez 16%.
f) O Brasil perderá o "Investment grade"...
g) Inflação baterá 12% no anualizado, fácil.
h) O US$ vai a R$ 6,50 e o Banco Central terá que centralizar o câmbio...
(E o Lula vai chamar o Exército do Stédile....)
A seguir, comentário do jornalista Josias Souza, intitulado "Entrevista de Levy provoca irritação no Planalto"
Ao utilizar vocábulos como “grosseiro” e “brincadeira” para se referir à desoneração da folha de pagamento, o ministro Joaquim Levy causou irritação no Palácio do Planalto. Um auxiliar de Dilma Rousseff definiu a entrevista do titular da Fazenda com outras duas palavras tóxicas: “desnecessária” e “desastrosa”. Ao anunciar aos jornalistas que o governo decidira elevar a contribuição previdenciária das empresas, revendo parcialmente a política de desoneração adotada desde 2011 pelo antecessor Guido Mantega, Levy disse coisas assim: “Você aplicou um negócio que era muito grosseiro. O problema é que essa brincadeira nos custa 25 bilhões por ano e […] não tem protegido emprego. […] O momento que a gente vive, a gente tem que pegar as coisas que são pouco menos eficientes e reduzir”. As mudanças elevarão o custo do empregado em 59 setores da economia a partir de junho. Com isso, o governo espera voltar a arrecadar algo como R$ 13 bilhões por ano. Como a coleta será retomada somente a partir de junho, a cifra a ser amealhada em 2015 será de R$ 5,3 bilhões. O modo como Levy anunciou a má notícia não aborreceu apenas o staff de Dilma. Parlamentares que integram partidos governistas também saltaram da cadeira. “Nós aprovamos a desoneração no Congresso porque imaginávamos que era coisa séria”, disse, por exemplo, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). “Os empresários também se reprogramaram imaginando que a coisa era séria. De repente, descobrem que não há segurança jurídica no país". “Quando enviar novas propostas ao Legislativo, a presidente Dilma precisa informar se é brincadeira ou se devemos levar a sério”, acrescentou Vieira Lima. “A cúpula do PMDB será recebida pela presidente num jantar marcado para segunda-feira. A primeira coisa que o partido precisa perguntar para a Dilma é se a conversa será séria ou se é mais uma brincadeirinha".

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