quinta-feira, 9 de abril de 2015

AS ARTICULAÇÕES DA MÁFIA DO LIXO GAÚCHA (22)

Publiquei esta matéria abaixo no dia 17 de janeiro de 2013. No dia 7 de janeiro havia avisado, via Facebook, quem seria a empresa vencedora da licitação do lixo de Estância Velha. Não deu outra, foi aquela mesma, a Onze. Agora o dono dessa empresa está na cadeia, na Penitenciária de Osório, pego na Operação Conexion, do Ministério Público do Rio Grande do Sul, por manipular licitações municipais. Mas, o que fez o Ministério Público quando o caso de Estância Velha foi denunciado por Videversus? Por que não foi tomada nenhuma iniciativa. Leiam a matéria abaixo. 

SOBRE AS RELAÇÕES PROMÍSCUAS NA PREFEITURA DE ESTÂNCIA VELHA

       Da esq. para direita: Rosália Dorneles, Gerson Bitello Micheli Kuhn
No dia 3 de janeiro, na minha página do Facebook, este editor do site e blog Videversus, jornalista Vitor Vieira, avisei que havia fraude a caminho em licitação do lixo em cidade da região metropolitana de Porto Alegre. Uma leitora pediu que desse as iniciais da cidade, e sugeriu uma letra. Eu disse que era outra. O colunista Mauri Martinelli, de Estância Velha, adicionou comentário avisando que se tratava de EV (ou seja, Estância Velha). Nessa noite do dia 3 recebi também o nome da empresa que iria ganhar a "licitação", a Onze Urbanizadora. No dia 7, não deu outra, a vencedora foi a Onze Urbanizadora. Está tudo registrado. O Ministério Público não terá trabalho algum em verificar isso tudo e reunir as provas para promover ação contra o prefeito Waldir Dilkin e demais responsáveis do seu governo por essa fraude. Pois bem, agora recebo uma foto postada na Internet no dia 1º de janeiro de 2013, feita durante a festa da posse do prefeito Waldir Dilkin (reeleito), realizada no ginásio da Sociedade Esportiva Atlântico, localizado no Bairro Rincão dos Ilhéus, em Estância Velha. Na foto aparecem, abraçados: Gerson Bitello, diretor da empresa de lixo Onze Urbanizadora; Micheli Kuhn, coordenadora do setor de captação de recursos da prefeitura na gestão de Waldir Dilkin (é a loira) e Rosália Dorneles, coordenadora da campanha de reeleição do prefeito e sua atual chefe de gabinete. A "licitação" de Estância Velha foi "comandada" pelo Grupo Solvi, dono das empresas Vega Engenharia Ambiental e Revita (a Revita coleta o lixo em Santa Maria, São Leopoldo, Canoas, Rio Grande e Porto Alegre, sendo que na capital conseguiu o contrato sem licitação, já está na terceiro renovação emergencial semestral, e sempre com reajuste de preços muito acima da inflação do período). De que forma o Grupo Solvi comanda as licitações? É que só ele fornece as cartas de disponibilidade de aterro sanitário para a deposição final do lixo coletado nas cidades. O Grupo Solvi, que já tinha os aterros sanitários de Santa Maria e São Leopoldo, desde 2011 é também o dono majoritário (75%) do aterro sanitário de Minas do Leão, que pertencia antes à empresa Sil. Então, o Grupo Solvi nega a carta, e ganha a licitação quem ele quer que ganhe. O Grupo Solvi tem o controle dos aterros sanitários licenciados pela Fepam. Resumindo: a empresa Onze Urbanizadora, que coleta o lixo de Estância Velha desde os governos corruptos do ficha suja petista Elivir Desiam, é um "zumbi" do Grupo Solvi. O Ministério Público nem precisa fazer muito esforço para chegar a estas conclusões e documentos necessários para uma representação criminal pesada.

Um comentário:

Cavallier Bus disse...

O FAMOSO GRUPO SOLVI... QUE "DISSOLVE" DINHEIRO PÚBLICO E AS LIBERDADES DOS CRISTÃOS... A PREFEITURA DE LIMA QUE O SABE MUY BIEN.