quinta-feira, 23 de abril de 2015

Executivo da Galvão Engenharia e operador do Petrolão são transferidos para presídio no Paraná


O presidente do conselho administrativo da Galvão Engenharia, Dario de Queiroz Galvão Filho, e Guilherme Esteves de Jesus, apontado como operador do esquema de propina na Petrobras, presos na 10ª fase da Operação Lava-Jato, foram transferidos na tarde desta quinta-feira para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Grande Curitiba. Eles saíram por volta das 14h30m da carceragem da Polícia Federal na capital paranaense. Os dois tiveram o pedido de transferência deferidos na segunda-feira. O publicitário Ricardo Hoffmann, detido na 11ª fase da Lava Jato, também teve o pedido de transferência aceito pela Justiça. Mas a Polícia Federal ainda não definiu quando ele será transferido. Dario e Guilherme estavam presos desde o dia 27 na carceragem da Polícia Federal. O primeiro é apontado pelo Ministério Público Federal como um dos envolvidos em desvios nas obras da Refinaria Abreu e Lima. Já o segundo, teria intermediado os pagamentos do Estaleiro Jurong para a construção de seis sondas de exploração do pré-sal feitos entre a Petrobras e a empresa Sete Brasil, que tem como sócios a própria estatal e fundos de pensão da Petros, Previ e Funcef. Parte da propina teria alimentado campanhas do PT. Ex-vice presidente da agência Borghi/Lowe, empresa que possui as contas publicitárias do Ministério da Saúde e da Caixa Econômica Federal (CEF), Ricardo Hoffman é suspeito de operar esquema semelhante ao do Mensalão do PT, com repasses a políticos.

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