sábado, 25 de abril de 2015

QUANTO VALE UM MANDATO ELEITORAL, E O QUE ISSO DESPERTA

O deputado estadual Jardel, ex-centroavante do Grêmio, eleito devido a esta qualidade, assumiu o mandato no Rio Grande do Sul e por ser o único representante de seu partido, o PSD, na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, teve o direito de também nomear assessores para uma coordenação de bancada (bancada de um só parlamentar, ele próprio). Chegou à Assembléia Legislativa e encontrou todos os 25 cargos, mais do que um pelotão, quase um batalhão, todos nomeados pela direção partidária. Vale dizer que o PSD gaúcho não passa de uma sucursal dos donos do PTB do Rio Grande do Sul. Quem fez as nomeações são os barões do PTB. Resumindo: o mandato de Jardel vale cerca de 500 mil reais por mês, só em nomeações para CCs e diárias (estas diárias podem ser sacadas pelos deputados, quatro por semana, e também por seus assessores, na mesma medida, é uma fábrica de remunerações extras, sem qualquer desconto, porque têm caráter indenizatório). Ora, 500 mil reais por mês é dinheiro para fazer brilhar o olhinho de qualquer um. Alguém assoprou para Jardel o que estava acontecendo nas costas dele. E Jardel resolveu reagir. Demitiu 25 do esquema do baronato do PTB. Resultado: agora ele será alvo da vingança, mais cedo ou mais tarde. Não vão faltar esforços para cassar o seu mandato. E já começam as conversas de que Jardel nomeou para um dos cargos, de 7 mil reais, a própria empregada doméstica. Terá acontecido isto mesmo? Uma coisa é certa: Jardel está no centro do alvo. É bom que seu advogado, o sombra responsável por suas atitudes, esteja muito atento, porque estão ocorrendo devassas por todo lado.

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