sexta-feira, 17 de abril de 2015

SERPRO VIRA ALVO NA OPERAÇÃO LAVA JATO. ESTATAL É PRESIDIDA PELO PETISTA GAÚCHO MARCOS MAZONI.

O Serpro, estatal federal de processamento de dados, entrou no rolo da Operação Lava-Jato, por meio da conexão de uma prestadora de serviços da empresa com o ex-secretário de comunicação do PT, André Vargas. O Serpro é presidido desde 2007 pelo gaúcho Marcos Mazoni, integrante de um dos grupos mais xiitas do PT do RS. O gaúcho, que chegou a presidir a estatal estadual de processamento de dados Procergs no Rio Grande do Sul entre 1999 e 2002, tornou-se uma figura de destaque nacional no cenário de TI ao assumir a Celepar, em 2003.Entre 2003 e 2007, a Celepar fechou contratos de R$ 2,3 milhões com a IT. Em 1999, o editor chegou a mover ação contra a Procergs por força de decisão de Mazzoni que rompeu unilateralmente contrato de envio de newsletter desta página. O editor não conseguiu sucesso na disputa. Segundo revelou o Correio Braziliense, a paranaense IT7, que entre 2010 e 2015 venceu licitações por um valor total de R$ 52,7 milhões na estatal, repassou R$ 2,3 milhões para empresas de fachada operadas por Vargas, que fez carreira política no Paraná. Um dos contratos investigado pelo MP é uma controversa implementação de um banco de dados Oracle Exadata no Serpro, no qual teriam sido tomadas metidas por parte da gestão da empresa para favorecer a IT7. De acordo com relatório da Receita Federal, a IT7 tem entre seus principais clientes órgãos públicos e estatais, destacando a Caixa Econômica Federal e Serviço Federal de Processamento de Dados, além de Celepar, CCEE, TJDF, Sefaz/PR e Companhia de Eletricidade do Acre. Em 2013, a receita da da empresa foi de R$ 77 milhões, sendo R$ 50 milhões apenas da Caixa.(Políbio Braga)

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