sexta-feira, 22 de maio de 2015

A limpeza não tão limpa

O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro vai embargar a dragagem das lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá. A obra, orçada em 600 milhões de reais e parte do compromisso para a Olímpiada, é executada pelas empreiteiras OAS, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez. Segundo o Ministério Público Federal, a ação, que visa limpar as lagoas, não tem um estudo de impacto ambiental. O governo do Rio de Janeiro e o Ministério Público do estado haviam assinado um TAC para solucionar a questão, mas os procuradores da República argumentam que a questão hídrica é atribuição federal. "É crime autorizar obras sem a licença devida. É inadimissível que se realize uma dragagem gigante sem a apresentação do estudo de impacto ambiental. Em tempos de Lava Jato, não podemos autorizar qualquer obra dessa magnitude, ainda mais com empreiteiras envolvidas em escândalos recentes", afirmou o procurador Sergio Suiama.

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