sexta-feira, 22 de maio de 2015

Governo da petista Dilma Rousseff, a super-gerentona, detona quase 98 mil empregos de brasileiros apenas em abril, no pior resultado dos últimos 23 anos

Quase 98 mil empregos com carteira assinada foram cortados no País em abril. É o pior resultado para o mês em mais de duas décadas, informou o Ministério do Trabalho e Emprego nesta sexta-feira (22). A última vez em que houve retração no mercado de trabalho formal em abril foi em 1992, de acordo com a série histórica divulgada pelo governo. Mesmo assim, o corte na ocasião foi menor, de 63,2 mil empregos com carteira assinada. "A redução de vagas veio acima do esperado e resulta numa visão pior para o PIB neste ano. Menos emprego significa menos renda e, consequentemente, menos consumo", afirma André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos. Segundo ele, o dado sinaliza, contudo, que a inflação no ano que vem pode cair, como deseja o governo. O mercado projeta que a economia brasileira terá retração de 1,2% em 2015. Já a inflação terminará o ano em 8,3%, segundo último relatório Focus, divulgado pelo Banco Central. Em abril, a indústria de transformação foi a que mais contribuiu para a redução do estoque nacional de empregos. Foram quase 54 mil postos extintos no mês passado. Dos 12 segmentos industriais monitorados, 10 reduziram o número de empregos. A maior diminuição ocorreu na indústria de alimentos e bebidas, onde 13,4 mil vagas foram ceifadas. A produção da indústria brasileira vem caindo diante da desaceleração da economia e da dificuldade das empresas em manter o nível de exportações – até abril houve redução de 11% nos embarques de bens manufaturados ao Exterior. No acumulado dos últimos 12 meses até março deste ano, houve queda de 4,7% na produção industrial, segundo dados do IBGE. Uma redução tão alta no ritmo de atividade não ocorria desde janeiro de 2010. Mas o setor industrial não foi o único a enxugar sua força de trabalho. Houve queda no estoque de empregos dos setores extrativo mineral (-823 postos), de serviços industriais de utilidade pública -92), construção civil (-23.048), comércio (-20.882)serviços (-7.530) e administração pública (-73). Houve aumento das vagas formais somente no setor agrícola, onde 8.470 empregos foram criados. A região Centro-oeste foi a única que apresentou expansão de vagas, com aumento de 421 postos. Em todas as demais foi registrada contração no mercado de trabalho. A região Nordeste foi a que mais sofreu, com 44 mil empregos cortados. Em 2010, início do primeiro mandato de Dilma Rousseff, o país registrara recorde de geração de vagas em abril: 305,1 mil novos postos. De lá para cá, porém, o número de empregos criados no mês só fez cair. Até o momento, o número de demissões supera o de contratações no ano. Somente em março houve saldo positivo. No total, foram menos 137 mil vagas, pior resultado desde pelo menos 2002 –o governo não divulgou dados anteriores.

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