quinta-feira, 28 de maio de 2015

GOVERNO DE MÔNACO MANDA PROVAS DE PROPINAS DE US$ 2 MILHÕES DEPOSITADAS PELA SAMSUNG NA CONTA DO DIRETOR PETISTA DA PETROBRÁS, RENATO DUQUE

O jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira informa que documentos enviados pelas autoridades de Mônaco aos procuradores da Lava Jato indicam que US$ 2 milhões depositados numa conta de Renato Duque no exterior tiveram como origem pagamentos feito pelo estaleiro coreano Samsung, acusado de pagamento de suborno. As provas e evidências contra o ex-diretor da Petrobrás são cada vez mais consistentes, reforçando a constatação de que a organização criminosa montada pelo PT para roubar dinheiro da Petrobrás e extorquir dinheiro das empreiteiras era amplo, geral e irrestrito, contando com cobertura dos mais altos escalões da estatal, todo ele formado por funcionários do quadro. Os papéis mostram que em abril de 2011 a Samsung transferiu US$ 3 milhões para o consultor da área de petróleo Raul Schmidt, que ajudou Duque a abrir uma conta no banco Julius Baer, em Mônaco. No mesmo mês, Schimdt fez repasse de US$ 4 milhões para o empresário francês Judas Azuelos. Dois meses depois, Azuelos devolveu US$ 2 milhões para Schmidt e transferiu US$ 2 milhões para uma empresa que é controlada por Duque, segundo as autoridades de Mônaco, a Milzart Overseas. Os documentos indicam que os repasses foram associados a um contrato da Petrobras com a empresa americana Pride Internacional, de quem alugou um navio-sonda construído pela Samsung.

Nenhum comentário: