segunda-feira, 18 de maio de 2015

Ministério Público gaúcho quer reabertura de inquérito sobre a morte de mãe do menino assassinado Bernardo Uglione Boldrini

A investigação que apurou as circunstâncias da morte de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, assassinado em abril de 2014, no Rio Grande do Sul, deve ser reaberta. Nesta segunda-feira, 18, o Ministério Público solicitou à Justiça que o inquérito policial seja retomado. Odilaine teria se suicidado com um tiro na cabeça em 10 de fevereiro de 2010, na cidade gaúcha de Três Passos, quatro anos antes de o filho ser assassinado. Na época, a Polícia Civil encerrou o caso como sendo suicídio. Entretanto, a família de Odilaine, por meio de sua mãe, Jussara Uglione, e do advogado Marlon Taborda, iniciaram uma série de levantamentos desde o assassinato do menino. O pai do garoto, o médico Leandro Boldrini, é um dos réus no processo e está preso.


Odilaine morreu no consultório de Leandro, depois de uma discussão. Perícias contratadas por sua família estão levantando uma série de dúvidas a cerca do trabalho policial, que vão desde a ausência de resíduos de pólvora em sua mão até a possibilidade de sua carta de despedida ter sido escrita por outra pessoa. O último laudo obtido por Taborda dá conta de que quem produziu o bilhete encontrado após a morte de Odilaine teria sido uma ex-secretária de Leandro. Com o objetivo de confrontar o que foi investigado pela polícia e as novas provas produzidas por peritos provados, o Ministério Público solicitou a reabertura do caso. Dentro do pedido está a requisição de uma nova perícia grafoscópica e a reconstituição da briga dentro do consultório de Leandro. O pedido está sendo analisado pelo Judiciário. Se for deferido, os autos do inquérito policial serão encaminhados à polícia para novas diligências.

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