sábado, 16 de maio de 2015

O "GAROTO DE OURO" TARSO GENRO ESTÁ A CAMINHO PARA DEIXAR O PT


O jornalista Claudio Humberto anunciou em seu site Diário do Poder que os petistas já dão como certa a saída do partido do ex-governador do Rio Grande do Sul, o peremptório "grilo falante" e tenente artilheiro e poeta de mão cheia Tarso Genro. Reservadamente, Tarso Genro, que era conhecido no final de década de 70 e inícios dos anos 80 como "Garoto de Ouro" em Porto Alegre, porque ostentava ter um conhecimento enciclopédico sobre tudo e sobre todos, acusa o governo Dilma de trair bandeiras históricas da sigla e cita o pacotão de maldades fiscais como exemplo. Tarso Genro é uma espécie de cristão novo no PT, assim como Dilma Rousseff. Ele militava no PCdoB e criou um partido só para si mesmo, junto com Marina Silva e José Genoíno, o PCR (Partido Comunista Revolucionário), só para servir como ponte para a entrada no PT, em 1985 (o partido foi fundado em 1979). Com isso ele entrou no PT, no Rio Grande do Sul, com "pompa", com um grupo, e não como uma estrela solitária. Dilma Rousseff também é outra petista cristã-nova. Só entrou no partido na década de 90, após romper com Leonel Brizola e o PDT. As pessoas que conhecem Tarso Genro do fim da década de 70 e início dos anos 80 ainda se assombram que ele tenha tentado, nessa época, abrir uma nova frente de luta armada com seu PCR (Partido Comunista Revolucionário), para a qual recrutava gente, e dizem que ele sempre se teve em altíssima conta, achando que lhe estava reservado um grande papel. Ora, esse papel seria o de presidente da República. É evidente que Tarso Genro ficou muito contrariado com a escolha de Dilma Rousseff para a candidatura à Presidência da República. Tarso Genro achava que esse era um papel para ele. Conformou-se muito contrariado, assumindo o governo do Estado do Rio Grande do Sul nesse hiato, para não ficar fora da política. Foi uma espécie de prêmio de consolação temporário que criou para si mesmo, com uma operação político-policial, a Operação Rodin, com a qual intimidou toda a classe política gaúcha. Agora, ele vê a derrocada do PT, do petismo e do lulismo, percebe que não terá chance alguma de sucesso na busca de seu objetivo, a Presidência da República, ficando com essa massa falida, ainda dominada por um Lula X9 desesperado, e busca novo caminho. Ele se imagina como o "condottiere" de uma nova esquerda no Brasil. O PSOL, partido fundado por sua filha Luciana Genro, quando ela foi expulsa do PT (com o endosso de Tarso Genro), pode ser o paradeiro do "Garoto de Ouro". Essa é uma possibilidade que vem sendo trabalhada e tornada possível desde quando ele estava no governo do Rio Grande do Sul e utilizou o PSOL como sua linha auxiliar durante quatro anos, fornecendo todos os meios de ação para este grupelho esquerdóide. A lista dos insatisfeitos tem ainda o deputado federal Paulo Teixeira (SP) e o prefeito Fernando Haddad (SP), poste inventado por Lula para a prefeitura de São Paulo. Tarso Genro avalia que o PT “abandonou a política de esquerda”. A "rendição" de Dilma ao PMDB também não é perdoada pelo ex-ministro. Afinal de contas, Tarso Genro sempre teve um profundo nojo, desprezo e revolta contra o PT e os peemedebistas. Dilma é alvo constante do peremptório "grilo falante" Tarso Genro. Para consumo público ele declara que o ajuste fiscal é “constrangedor”. Mas, em particular, ele chama o ajuste fiscal de palavra muito pesada, de “traição”. Já os petistas ironizam a saída do peremptório "grilo falante" Tarso Genro do PT, propondo troca por Luciana Genro, filha do ex-governador. Alegam que ela tem mais votos que o pai. A senadora socialite paulistana Marta Suplicy (SP) abriu a porta do desembarque de petista. Andam insatisfeitos: os senadores Paulo Paim (RS) e Walter Pinheiro (BA). E mais gente está debandando do partido a cada dia que passa. O PT está em franco processo de dissolução, capitaneado por Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações"). Também marginalizado no Rio Grande do Sul, mas pouco interessado no Estado, que é muito pequeno para sua ambição, o peremptório "grilo falante" Tarso Genro tem procurado produzir a sua nova "frente de esquerda" (uma espécie de reedição da Frente Ampla do Uruguai) a partir do Rio de Janeiro. Nada é pequeno, ou pode ser pequeno, para as utopias que vagueiam na cabeça do peremptório "grilo falante" Tarso Genro. O certo é que Tarso Genro está assumindo o papel de "renegado", ele está renegando o PT, partido que lhe o maior destaque até hoje. 

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