quarta-feira, 13 de maio de 2015

O REVOLUCIONÁRIO TROTSKISTA RAUL PONT PROPÕE AO PT: "VAMOS NOS LIBERTAR DO PMDB, ESSA FEDERAÇÃO MELEQUENTA!"



No seu terceiro encontro preparatório para o congresso nacional do partido, que acontecerá de 11 a 14 de junho, em Salvador, o PT de Porto Alegre reuniu cerca de uma centena de militantes e simpatizantes no sábado, no auditório do Sindicato dos Bancários. Sem se referir uma única vez à ladroagem explícita que seu partido promoveu no Mensalão e agora no Petrolão, o o ex-deputado e ex-prefeito de Porto Alegre, Raul Pont, disse o seguinte: "Depois de 12 anos vividos no comando do País, eu partilho da tese de que o partido precisa mudar principalmente em relação ao delineado em 2003 quanto ao pragmatismo em favor da governabilidade. As alianças feitas com o centro e a direita não nos atendem e cobram um preço programático e ideológico. Acredito que vivemos uma transição da qual precisamos sair com uma alternativa para 2018.  A experiência dos governos petistas de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul mostra que é possível executar uma nova política. Nem precisamos fazer orçamentos participativos bonitinhos, mas não podemos depender do PMDB, essa federação melequenta com quem não é possível tocar nenhum projeto de futuro. Essas alianças à direita são danosas. Precisamos formar uma aliança com o PSol e o PCdoB sem abandonar o centro trabalhista e mantendo conversas com esses partidos republicanos que estão por aí meio sem rumo. No momento, só temos fatos negativos contra nós, a crise internacional, a tragédia da Petrobras, a derrota na Câmara e no Senado, e grandes dificuldades com a opinião pública. E temos de agir logo porque a companheirada do interior já está ligando para saber com quem poderá se aliar para as eleições de 2016. Então os pontos básicos da retomada das origens do PT devem ser os seguintes: 1 - voltar ao sistema congressual (consulta às bases etc); 2 - voto direto para todos os filiados; 3 - contribuição financeira obrigatória (pelo menos semestral) para todos os filiados; 4 - mensalidade para todos os ocupantes de cargos públicos e/ou de comissão; 5 - desburocratizar a arrecadação, excessivamente centralizada na direção nacional; 6 - aplicar o estatuto do partido que prevê o afastamento todos os dirigentes indiciados em inquéritos policiais/judiciais ("o cargo é do partido"). Precisamos considerar que o foco dos caras é o PT, que vem sendo apontado como culpado de tudo. Sangramos dez anos com o Mensalão e agora estamos arcando com a desgraça da Petrobras. Temos de ser exemplares no combater a quaisquer privilégios que o Estado burguês criou para nos cooptar". Raul Pont é um revolucionário comunista da vida inteira. Ele não sabe fazer outra coisa na vida, não vê outra vida possível. Ela já estava nessa vida na década de 60, quando passou a militar no antigo POC (Partido Operário Comunista), resultado da fusão entre a organização teórica trotskista Polop e a dissidência do antigo Partido Comunista Brasileiro (PCB). Nessa época ele já era um "stalinistão" completo. Ele aderiu à luta armada, viu acontecer a derrocada absoluta e total do POC, e ficou para "cair" e pegar uma cana. Com Raul Pont não poderia ser diferente, ele tinha que se tornar um "herói" da esquerda comunista. E isso passava por uma cana redentora. Quando se acentuou o processo de redemocratização, ele continuava com o mesmo grupelho trotskista, hoje denominado DS (Democracia Socialista), um partido revolucionário, clandestino, que decidiu parasitar o corpo do PT. Algum sucesso ele alcançou, porque esse trambolho revolucionário, a DS, domina hoje o PT no Rio Grande do Sul e conseguiu colocar um ministro dentro do Palácio do Planalto, Miguel Rosseto, na Secretaria Geral da Presidência da República. Já teve também a Secretaria do Tesouro Nacional, com o desastradíssimo Arno Augustin, um verdadeiro ministro da Fazenda do primeiro governo Dilma, que produziu o gigantesco desastre nas contas públicas que jogou o Brasil completamente na crise. Raul Pont também é economista. Nada no Brasil pode prenunciar desastres tão grande como economistas trotskistas, e do PT. 

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