quarta-feira, 27 de maio de 2015

VERGONHA, VERGONHA, O COMPORTAMENTO DOS FISCAIS DO ICMS DA SECRETARIA DA FAZENDA DO RIO GRANDE DO SUL

Os fiscais do ICMS da Fazenda do Rio Grande do Sul (antiga denominação), atuais auditores fiscais, estão dando um exemplo absolutamente vergonhoso para o Estado. Se eles são os encarregados da arrecadação das receitas, e se essas receitas chegaram ao ponto em que são insuficientes para o pagamento de todos os compromissos, a começar pela integralidade dos salários dos funcionários, então isso ocorreu, e muito, quase exclusivamente, pela cumplicidade deles, ou pela omissão deles, ou pela incompetência deles, ou pela imprevisibilidade criminosa deles. Chegamos ao ponto previsível, que qualquer um podia vislumbrar há bastante tempo, de que faltaria dinheiro para pagar as contas. O que fizeram os fiscais do ICMS (auditores fiscais) nesse período? Nada. Absolutamente nada. Seguiram sugando com sofreguidão as tetas da vaca que estava definhando. Essa vaca se chama Tesouro do Estado, que eles gerem. Agora, quando faltam recursos, e o governo é obrigado à medida extrema de decretar que só paga salário até o teto de 5.000 reais, os fiscais da Fazenda, que permitiram que a situação chegasse a esse ponto, que foram cúmplices para que a situação chegasse a esse ponto, são os primeiros a correr à Justiça e pedir o bloqueio de dinheiros dos cofres públicos para garantir seus pagamentos integrais. Resultado: crianças ficarão sem ir à escola, porque a Secretaria da Fazenda cortará o pagamento do transporte escolar às prefeituras do Interior, para assegurar o pagamento dos salários dos marajás fiscais do ICMS. Durante décadas estes príncipes do setor público, que controlam tudo, dominam todos os governos, trataram de esconder, e continuam escondendo, a situação da arrecadação do Estado. Até hoje o Tribunal de Contas não consegue abrir a caixa preta dominada pelos fiscais do ICMS. Mas, quando falta dinheiro, não falta vilania. E eles tratam de assegurar os seus pagamentos mesmo se isso significar a retirada do leite da boca de estudantes pobres. E é isso que irão ocorrer. O Rio Grande do Sul, definitivamente, não tem mais solução, nem esperança, porque foi tragado pela absoluta mesquinhez na atividade pública.

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