quarta-feira, 17 de junho de 2015

Fundador da Gol é absolvido de tentativa de homicídio contra ex-genro


O empresário Constantino de Oliveira, conhecido como Nenê Constantino, fundador da companhia aérea Gol, foi absolvido nesta terça-feira da acusação de tentativa de homicídio duplamente qualificado contra o ex-genro, Eduardo Queiroz Alves. O julgamento no Tribunal do Júri de Brasília levou quase 12 horas. Em 2008 Queiroz sobreviveu a um atentado: seu carro foi alvejado cinco vezes quando ele saía do trabalho. Segundo a promotoria, o crime teria sido encomendado por Constantino, que foi acusado de contratar dois homens para matar o ex-marido da filha. Pouco antes do crime, os dois haviam se desentendido sobre o patrimônio da família - o empresário estaria irritado porque não queria dividir os ativos de uma empresa de ônibus. Os quatro primeiros jurados absolveram o fundador da Gol, o que provocou a conclusão do júri popular. Também foi absolvido o PM reformado Antônio Andrade de Oliveira que, de acordo com a acusação, teria sido contratado para matar Queiroz. Em 2010, Nenê Constantino foi detido pela tentativa de homicídio. A prisão aconteceu durante uma audiência sobre outro processo, que apura a morte de Márcio Leonardo de Sousa Brito, de quem o empresário também é acusado de encomendar o assassinato, em 2001. Dias depois, Constantino obteve um habeas corpus e passou para prisão domiciliar. José Humberto de Oliveira Cruz cumpre prisão preventiva e Antônio Andrade de Oliveira aguardou o julgamento em liberdade.

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