quarta-feira, 3 de junho de 2015

JORNALISTA LUÍS MILMAN PROTOCOLA QUEIXA-CRIME CONTRA CRIME DE RACISMO POR PARTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA.

O jornalista e filósofo Luis Milman (doutorado em Israel), está denunciando um fato inacreditável, o ressurgimento do nazismo explícito no Rio Grande do Sul, mais específicamente em Santa Maria, cidade que gerou a República de Santa Maria, agrupamento de degenerados que promoveu a desmoralização e o aviltamento da Universidade de Santa Maria. O fato de agora é extremamente grave, porque coloca a Universidade de Santa Maria revivendo o nazismo, colocando estrelas amarelas no peito de israelenses em contato com a instituição, em conluio com organizações terroristas islâmicas. A primeira reação à decisão da Universidade Federal de Santa Maria de listar alunos e professores de Israel com a finalidade de persegui-los no campus, aconteceu ontem mesmo em Porto Alegre, porque o professor da Ufrgs, também jornalista, Luís Milmann, protocolou uma notícia crime junto ao Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul, à Polícia Federal de Santa Maria, ao Reitor da Universidade Federal de Santa Maria, ao ministro da Educação, ao ministro das Relações Exteriores, e à presidente da República, para providências, além de comunicado para a Embaixada de Israel no Brasil, presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul e Movimento de Justiça e Direitos Humanos, para ciência, acompanhamento e manifestação sobre o caso, sem precedentes e gravíssimo. Na nota a seguir, vão todas as informações sobre o caso, inclusive prova do ato nazistóide da Universidade Federal de Santa Maria, uma instituição degradada já desde a famigerada Operação Rodin, que mostrou o baixíssimo caráter de muitos de seus membros. Leia o texto da notícia-crime apresentada pelo jornalista e filósofo Luis Milman: "Excelentíssima Procuradora-chefe da República no Rio Grande do Sul - Dra. Fabíola Dorr Caloy - URGENTE -NOTÍCIA DE CRIME - Crimes de preconceito, discriminação e racismo institucional são raríssimos, para não dizer inexistentes no Brasil. Isto pelo repúdio que provocam, suas implicações penais e consequências sociais nefastas. Pelo menos é o que se pensava até o último dia 15 de maio, quando o pró-reitor de Pós-graduação da Universidade Federal da Santa Maria (UFSM), professor doutor José Fernando Schlosser, aqui do nosso Estado, decidiu fazer circular, pelos corredores da instituição, um memorando solicitando a todos os chefes de programas de pós-graduação uma relação de alunos e professores israelenses que participam destes cursos, para finalidade de boicote. O memorando foi enviado, segundo o pró-reitor da UFSM, para atender solicitação do Diretório Central de Estudantes, da ASEDUFS, da ASSUFSM e de um tal de Comitê Santamariense de Solidariedade ao povo Palestino. Para não deixar qualquer dúvida sobre sua natureza e intenção discriminatória, na parte inferior do documento, um selo com dizeres em inglês conclama, em letras garrafais: Liberdade para a Palestina. Boicote a Israel. Nem nos tempos do apartheid da África do Sul, essa prática seria concebível em solo nacional, contra pessoas originárias daquele país. Quanto mais agora, em flagrante e vergonhosa afronta à lei brasileira. O pró-reitor de pós-graduação da UFSM cometeu, juntamente com todos os responsáveis penais pelas organizações listadas no memorando, em nome de uma instituição federal de ensino, crime gravíssimo, imprescritível, inafiançável e insuscetível de graça, previsto na Constituição Federal e na Lei 7.716, de 1989, que, em seu artigo 20, dispõe: “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. A lei prevê uma pena de dois a cinco anos, mais multa, para quem cometeu o crime por meios de comunicação social ou publicações de qualquer natureza. Este é o caso do pró-reitor, que se utilizou de um documento público federal para atiçar a comunidade acadêmica de Santa Maria contra estudantes e professores de origem israelense. O que agrava ainda mais a situação é que ele praticou o preconceito em nome de um ente público federal, diretamente ligado ao Ministério da Educação, cometendo o crime gravíssimo em nome do Estado brasileiro. Como o caso não tem precedentes, o reitor da Universidade Federal de Santa Maria e o ministro da Educação devem manifestar-se imediatamente sobre o assunto. Não apenas para anunciar as providências administrativas inadiáveis que tomarão com respeito ao pró-reitor José Fernando Schlosser, que está promovendo, a céu aberto, uma caça às bruxas contra israelenses na UFSM, como ainda para explicar como uma entidade estranha à universidade - o tal Comitê Santamariense de apoio ao povo palestino- pode ser albergado oficialmente por uma universidade federal. Anexo, cópia do memorando. Em sendo assim, requeiro as providências previstas em lei. Luis Milman - Porto Alegre".

8 comentários:

Anônimo disse...

PArabéns, tomou a medida certa. Abusos são tratados no Judiciário! Isto é inacreditável. Fica difícil acreditar que um reitor tenha tido este tipo de conduta!

Unknown disse...

Eu preciso muito, mas muito mesmo o memorando que desencadeou tudo.

Enio Mainardi disse...

Concordo inteiramente com a denúncia de racismo. Tem que jogar pesado com quem professa sentimentos "pró-palestina" - porém acusando Israel como único responsável pelas questões no Oriente Médio. Isso é anti-sionismo explícito. Precisa ser punido.

Anônimo disse...

Fato lamentável. Fiz minha graduação na UFSM.

Anônimo disse...

Verifique de qual congregação partidária esse Reitor é. Suspeito que ele seja filiado ao PT. Se for, tudo está explicado. Se não for, teria que colher novas informações para dizer porque desse ato comprovadamente racista.

Anônimo disse...

Parabéns pela denúncia e por cumprir seu dever de cidadão. Esse reitor merece ser julgado pela justiça e exonerado de seu cargo, pois agiu de forma anti-ética e discriminatória.

Preconceiro é crime inafiançável, e só esse documento já é prova de que (além de merecer ir para a cadeia), este senhor não mereceria em hipótese alguma ocupar o cargo que ocupa.

Toda a humanidade perde quando se persegue qualquer povo. Perseguir um dos povos que mais contribuiu para a ciência e um dos que mais laureados foram com o prêmio nobel é no mínimo estupidez e burrice.

Acredito que os palestinos que tiveram a ideia de perseguir os judeus no brasil deveriam se preocupar mais em largar de armas (reais e imaginárias) e pegar mais em livros. Só assim seu destino mudaria para melhor.

Gilberto Klein disse...

Que as penas de prisão de TODOS os envolvidos sirva de exemplo.

JoelZaytune disse...

Prezado Dr Milman, congratulações pela reação rápida e forte. Esperamos punição dura e rápida para estes infames que subvertem a verdade e apoiam de fato o terrorismo.