quinta-feira, 11 de junho de 2015

PODER JUDICIÁRIO E OUTROS ÓRGÃOS RECLAMAM DE SARTORI DEVIDO AO ÍNDICE DE REAJUSTE DA NOVA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

Só saiu ontem a reunião entre o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, e os chefes do Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e Defensoria Pública, porque o próprio presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Edson Brum, entrou na intermediação, depois que foi procurado pelo grupo. O que todos querem é a revisão do índice de reajuste dos números da Lei de Diretrizes Orçamentária, cujo projeto está na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. O Poder Judiciário e os outros órgãos querem 8,25%, mas o governo só estabeleceu 3%. Eles reclamam que sequer foram ouvidos antes do envio da LDO. O chefe da Casa Civil, deputado federal Márcio Biolchi não prometeu nada. O governador chegou a cruzar pelo grupo, cumprimentou afavelmente a todos, mas não quis tocar no assunto. Vamos esperar que o governo cumpra a sua intenção, porque as peças orçamentários no Estado, até hoje, não só foram meros exercícios de ficção como serviram de instrumento para o desastre absoluto das contas públicas gaúchas. Ocorre que, históricamente, esses orçamentos superestimam a receita e subestimam as despesas, promovendo um grau de endividamento cada vez maior. São orçamentos desastrosos, que lastimavelmente interessam a esses órgãos e suas corporações. Portanto, essa foi a maior obra até agora do governador José Ivo Sartori, a de maior relevância e repercussão histórica. Portanto, daí a importância que ele mantenha sua decisão. É preciso ser sinalizado fortemente ao Poder Judiciário e aos outros órgãos que todos precisam se enquadrar no esforço pela contenção do endividamento. 

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