quinta-feira, 11 de junho de 2015

Um dos estupradores, bibelô dos defensores do ECA e da maioridade penal aos 18, conta como estuprar, torturar, matar e ficar solto. Com droga, claro! Gostou dele, “progressista”? Leva pra casa!

Abaixo, um depoimento chocante. Cinco homens — um de 41 anos e quatro entre 15 e 17 — estupraram quatro garotas na cidade de Castelo do Piauí (PI). Uma delas morreu, e duas estão internadas. Ele narra, como quem diz “hoje é quinta-feira”, como o grupo rendeu as meninas, estuprou, torturou e depois as jogou de uma altura de pelo menos 10 metros com o objetivo de matá-las. Num dado momento, referindo-se à tentativa de eliminar as vítimas, ele diz: “terminar o serviço”. Segundo seu depoimento, ele havia consumido maconha, e os outros, cocaína e crack Vejam. Volto em seguida.


Que coisa, né? Eu sou um homem racional, acho, e pretendo fazer análises racionais das coisas, de modo a juntar elementos congêneres, estabelecendo paradigmas. Sem isso, a cabeça da gente vira uma salada, um “caos de ideias claras”, como se referiu Karl Marx (olhem quem estou citando…), certa feita, a um contemporâneo seu que era notavelmente confuso. Por que isso? Façam uma pesquisa informal, e o Datafolha poderia confirmar o seu levantamento amador: os defensores do ECA e da maioridade penal só aos 18 anos, na maioria das vezes, são também defensores da descriminação das drogas. As duas teses fazem parte de um mesmo paradigma. Elas compõem o coquetel progressista, pouco importa que a realidade diga o contrário. Pouco importa quantas vítimas são feitas pelo caminho. Na verdade, na cabeça perturbada de boa parte dos esquerdistas, o monstro que fala acima é que é a verdadeira vítima. O estupro, a tortura e a morte que ele praticam são apenas uma espécie de cobrança que ele faz à sociedade, ou de retaliação, por seu sofrimento. Nessa perspectiva, sempre que um canalha como esse mata alguém, ele está apenas completando um roteiro: só quando mata, ele se torna a vítima perfeita. “Ah, Reinaldo, então eu, que sou defensor do ECA e da descriminação das drogas, sou também culpado, mereço também ser preso?” Não! Segundo as leis penais, não! E eu nem defenderia que fosse diferente. Não se trata de culpa. As esquerdas têm de aprender que existe uma coisa chamada “responsabilidade ética”, que se distingue, muitas vezes, de seu senso pessoal de justiça ou de seu gosto. A questão das drogas, por exemplo, é muito eloquente. Não se trata de saber se você acha ou não, e eu acho, que consumir ou não consumir é, originalmente, um ato de escolha pessoal e intransferível. Quando se defende a legalidade ou a descriminação, você não está decidindo se vai ou não queimar um baseado. Você estará fazendo uma escolha ética, com efeitos também lá em Castelo do Piauí.
“Te peguei, Reinaldo! A droga é ilegal, e os rapazes estupraram e mataram sob o seu efeito”. Não! Eu é que o peguei, interlocutor imaginário. E por um conjunto de razões:
1: fosse legal, não há lógica que explique que isso não teria acontecido;
2: legal ou ilegal, ela funciona como elemento potencializador e liberador daquilo que o indivíduo se tornou;
3: ainda que se possa argumentar que, fosse outra a moralidade dos assassinos, outro seria o efeito da droga, admite-se, por óbvio, que elas relaxam a censura;
4: a ser verdade, como querem os progressistas de esquerda, que o problema não está nas drogas, mas numa sociedade perversa, forçoso seria considerar, por encadeamento lógico, que havemos de resolver, então, as perversidades — inclusive as sociais;
5: a exemplo dos libertários de direita, eu também tenho em altíssima conta as escolhas individuais e defendo que o Estado se meta bem menos nas nossas vidas. A minha diferença com eles é que também aqueles que não querem um mundo assim tão bom fazem escolhas individuais, não é? Por Reinaldo Azevedo

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