quarta-feira, 29 de julho de 2015

A conexão Barusco-Goés

Mario Goés informou aos investigadores da Lava Jato a existência de duas contas na Suíça em seu nome, na qual recebeu milhões de dólares do esquema montado na Diretoria de Serviços da Petrobras. A primeira, chamada Maranelle, foi criada entre 2004 e 2005 por uma intermediária de Pedro Barusco indicada por Julio Faerman. O volume movimentado na conta passou a ser tão grande – além da parte de Goés, também recebia as comissões de Barusco – que foi preciso abrir outra conta na Suíça, em 2008. Denominada PHAD, ela tinha o objetivo de receber propinas de Barusco em contratos da Andrade Gutierrez e a Petrobras - pagas por meio da Zagope, uma subsidiária da empreiteira que atua em Angola. A Zagope depositou seis milhões de dólares na PHAD, zerada em 2011. O saldo foi transferido para uma conta do próprio Barusco, também na Suíça.

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