quarta-feira, 22 de julho de 2015

BOMBA - BOMBA - DO SITE PORTUGUÊS http://ionline.pt/ - PROPINA PARA O PETISTA RENATO DUQUE FOI PAGA PELO BANCO BANIFF, DE PORTUGAL, EM MONACO

Renato Duque  foi o destinatário das verbas que  saíram do Banif rumo ao Mónaco

Lava Jato. Conta no Banif pagou luvas a 

director da Petrobras

Leia o que está no site português ionline.pt - O dinheiro que o ex-director da Petrobras Renato de Sousa Duque recebeu em troca dos negócios facilitados pela petrolífera estatal saiu do Banif. Na carta rogatória enviada esta semana às autoridades portuguesas, o Ministério Público brasileiro pediu ajuda para chegar à documentação da conta que alimentou a participação de Duque no esquema da Operação Lava Jato e para que a conta seja arrestada e as verbas que ainda detenha sejam remetidas de volta ao Brasil. De acordo com um despacho do juiz federal Sérgio Moro, do estado do Paraná, onde está centralizada a investigação da Operação Lava Jato, as contas de Duque no Banco Julius Baer, no Mónaco, apresentavam em Março um saldo de mais de 20 milhões de euros. Esse dinheiro – entretanto bloqueado pelas autoridades monegascas – chegou ao banco do paraíso fiscal através de transferências que Duque fez a partir de contas suas na Suíça. Mas a investigação do Ministério Público (MP) do Paraná encontrou outra origem para o pagamento de luvas. Traçando o percurso inverso das verbas, as autoridades brasileiras chegaram ao Banif. Foi de uma conta do Banco Internacional do Funchal que saíram avultadas quantias com destino ao Mónaco. Em Portugal essa conta de origem é detida pela Kinsgtall Finantial Inc. No destino as contas eram detidas pela Milzart Overseas Holding Inc. – de que controlo final pertencia a Renato Duque. Tido como elo de ligação entre a Petrobras e o PT, partido no centro do esquema de corrupção, Duque é uma figura-chave da investigação. A Procuradoria-Geral da República confirmou ter recebido das autoridades brasileiras um “pedido de cooperação judiciária internacional, através de carta rogatória”. O pedido, no “âmbito da Operação Lava Jato”, foi entregue ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal. O i sabe que essa solicitação de apoio judiciário tem dois objectivos. Por um lado, as autoridades brasileiras pretendem “obter documentação” da conta do Banif de que partiu o dinheiro para pagar a Renato Duque. Por outro, o MP pretende bloquear o acesso à conta no Banif e repatriar as verbas ainda ali depositadas.  Recorde-se que o ex-director de Serviços da petrolífera estatal foi detido em Março. Para essa detenção contribuiu a informação que as autoridades do Mónaco partilharam com o Brasil, nomeadamente o facto de Duque ter tentado esconder o dinheiro recebido através de luvas em contas nos Estados Unidos e Hong Kong, em 2014. Sobre as verbas no Banif, fonte ligada ao processo avançou ao i que “há indícios suficientes de que os valores constituem luvas pagas em razão do exercício da função de Renato Duque, quando ocupava o cargo de director” na Petrobras. A mesma fonte refere que esse valor “é proveniente de crimes de organização criminosa, corrupção activa e passiva, fraude à licitação, formação de cartel e lavagem de dinheiro”. Enquanto responsável de uma área central de negócios na petrolífera, Duque era parte interessada no esquema montado por nove construtoras brasileiras. Em conjunto, estas acertavam a distribuição de contratos com a Petrobras e o preço de adjudicação de cada uma das obras. Em Junho o Banif já tinha sido notícia. Allan Simões Toledo, director executivo das áreas comercial e de investimento em São Paulo, foi detido no âmbito de outra operação, por suspeita de estar envolvido num esquema de evasão fiscal e lavagem de dinheiro. O i tentou obter uma posição do banco, mas a resposta não chegou em tempo útil". Em Portugal, "propina" é chamada de "luvas". 

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