quinta-feira, 2 de julho de 2015

Em CPI, empresário causa revolta ao sugerir fechamento do Congresso

O empresário do setor petroquímico Auro Gorentzvaig provocou revolta e bate-boca com os deputados da CPI da Petrobras nesta quinta-feira (2) ao defender a intervenção militar e sugerir o fechamento do Congresso Nacional. Auro havia sido questionado pelo relator Luiz Sérgio (PT-RJ) sobre declarações que já havia dado nesse sentido e as confirmou. "Eu acho que realmente do jeito que as coisas estão é caso de uma intervenção militar imediata e com pedido de eleições o mais rápido possível", afirmou o empresário. Depois da declaração, um parlamentar perguntou se ele era favorável também ao fechamento do Congresso. Ele respondeu: "Não sei se fechar o Congresso, eu não me referi ao Congresso Nacional, mas quem sabe? Do jeito que as coisas estão acontecendo, que a gente está assistindo, talvez seja o caso, eu não sei". Neste momento, os parlamentares começaram a bater boca entre si e com o depoente. Instalada a confusão, o presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), pediu "respeito" ao empresário. Outros deputados afirmaram que os petistas queriam desvirtuar o depoimento. Após alguns minutos de confusão, os trabalhos foram retomados. Em seu depoimento, Auro afirmou que sua petroquímica, a Triunfo, foi "expropriada" pela Petrobras, que os obrigou a sair da empresa. Ele acusa o ex-presidente Lula de ter agido para isso com o objetivo de favorecer a Odebrecht, investigada na Operação Lava Jato.

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