segunda-feira, 20 de julho de 2015

IMPEACHMENT UNE TUCANOS E PEEMEDEBISTAS

A comunidade política evita adotar a todo custo o discurso de apoio aberto ao impeachment de Dilma. Mas, nos bastidores, especialmente após o rompimento de Eduardo Cunha com o governo, a situação é outra: tucanos e peemedebistas decidiram aguardar as manifestações marcadas para 16 de agosto. Caso a adesão e o impacto dos protestos sejam expressivos, a cúpula dos dois partidos avalia que a solução para a crise política e institucional brasileira será a cassação de Dilma.Um dos mais interessados no assunto, Lula acompanha com atenção a movimentação, que poderá ser decisiva para o futuro de Dilma. Interlocutores de Lula insistem com aliados que a melhor estratégia para o PT, de olho em 2018, seria saída antecipada de Dilma. O vice-presidente Michel Temer pediu a aliados para não associá-lo à movimentação, o que acabaria deslegitimando seu eventual governo. Petistas ouvem do ex-presidente Lula para “não baixar a guarda”, principalmente após última fase da Lava Jato, que cumpriu mandados contra políticos. Lula também avisa: “vem chumbo grosso pela frente”. Em tempos difíceis de achar aliados, a presidente Dilma conta com ao menos um: o governador Luiz Fernando Pezão (RJ). Pezão puxa a turma do “deixa disso” quando se fala em impeachment no PMDB. 

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