sábado, 18 de julho de 2015

Os anjinhos caídos de Maria do Rosário e Jean Wyllys matam mais um… Mas continuarão condenados a, no máximo, três anos de internação… E assim será se matarem mais 10! É como as esquerdas entendem os… direitos humanos!

Que coisa, não? Somos obrigados a sentir saudade do que nunca tivemos: um padrão mínimo de civilidade. Em algum momento, ali por meados da década de 90 e alguns poucos anos diante, cheguei a achar que pudesse dar pé, durante a implementação e consolidação do Plano Real. Não tinha nada a ver com escolha ideológica. É que o real e as privatizações, porque necessários, mas não necessariamente fáceis, pareciam firmar algum compromisso da sociedade brasileira com a racionalidade. Huuummm… Depois veio o que sabemos. Estávamos de volta à melancolia. Foi o que pensei ao saber que Gleison Vieira da Silva, 17 anos, um dos menores homicidas e estupradores do Piauí, foi assassinado por seus três parceiros de barbárie, também menores, dentro do Centro Educacional Masculino (CEM) de Teresina. Pessoas que praticam estupro não são bem-vistas em presídios e instituições que abrigam menores infratores. Por isso, os quatro eram mantidos separados dos demais internos do CEM. Ocorre que Gleison era considerado pelos outros um alcagueta. É ele quem aparece naquele vídeo relatando, em detalhes, como o grupo, acompanhado de um bandido maior de idade, rendeu as quatro garotas, estuprou-as, torturou-as e as jogou de um precipício, tentando matá-las, em seguida, a pedradas. Uma das adolescentes, de fato, morreu. Os médicos ficaram espantados com a brutalidade. A menina teve esmagamento da face do lado direito, lesões pelo pescoço e traumatismo torácico. Pois bem. Gleison tinha sido “jurado” pelos outros. É claro que jamais poderiam ter ficado juntos, mas ficaram. Na noite desta quinta, Gleison foi atacado e assassinado pelos comparsas F.J.C.J., de 17, I.V.I. e B.F.O., ambos de 15. Mais grave: ele já havia relatado que estava sendo alvo de ameaças caso não mudasse a sua versão. 
Agora o ECA e os imbecis
Pois é… Os quatro, agora os três, estavam em internação cautelar. Afinal, ainda cabe recurso da Defensoria Pública e do Ministério Público contra a sentença que os condenou a três anos de internação — que é a punição máxima permitida pelo ECA. PEC aprovada na Câmara baixou a maioridade penal de 18 para 16 anos para crimes hediondos e afins. Projeto de lei aprovado no Senado aumentou para 10 anos o tempo máximo de internação. Ainda que as duas propostas sejam aprovadas, nem uma coisa nem outra vão atingir os três anjinhos caídos dos deputados Maria do Rosário (PT-RS) e Jean Wyllys (PSOl-RJ). Até quarta-feira, eles tinham nas costas quatro estupros, um assassinado e três tentativas de homicídio, tudo exercido com os agravantes que vocês conseguirem imaginar. E estavam condenados a, no máximo, três anos de internação. A partir de quinta, ele somam em seu currículo mais um homicídio, igualmente planejado, executado também com requintes de violência. E continuam condenados aos mesmos três anos. Se, por qualquer razão, houver um rixa entre eles, e mais um for morto, os outros dois, somando mais um cadáver, continuarão condenados a… três anos, mesmo com três cadáveres. Na hipótese de só restar um, idem, aí com quatro. Afinal, está lá no ECA: em nenhuma hipótese, a internação excederá três anos. Ah, sim: se o internado fizer 21 anos, a liberação é compulsória. Considerando a idade dos agora três responsáveis por estupro quádruplo e duplo homicídio, estivessem em vigor as mudanças propostas, o de 17 seria julgado como adulto, e os outros dois, de 15, poderiam ficar até 10 anos internados. Mas sabem como é… Os nefelibatas não querem. Daqui a três anos — quem sabe menos se forem espertos e souberem fingir bondade —, estarão nas ruas, bem longe das Marias do Rosário e Jeans Wyllys da vida, prontos para estuprar e matar de novo. Ah, sim: também estarão com a ficha limpa. O ECA não permite que seu prontuário seja divulgado. O povo que vá se danar! Que morra! É a isso que a vigarice moral chama “direitos humanos”… Por Reinaldo Azevedo

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