quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A lavanderia de Dilma

Quando Carlos Cortegoso for preso, Dilma Rousseff estará acabada. O Antagonista, ontem à tarde, citou um trecho devastador do depoimento do operador petista Alexandre Romano, o Chambinho. Ele disse que, a mando de Luiz Gushiken, teve de dividir o dinheiro roubado do Ministério do Planejamento com a CRLS, de Carlos Cortegoso. A CRLS, segundo ele, era um canal usado pelo PT para o recebimento de propina, e faturou 22% do butim – ou 11 milhões de reais. As primeiras parcelas da propina destinada a Carlos Cortegoso foram pagas em agosto de 2010. Em agosto de 2010, outra empresa de Carlos Cortegoso, a Focal, passou a embolsar uma montanha de dinheiro da campanha presidencial de Dilma Rousseff. No total, foram exatamente 14,5 milhões de reais. Em 2014, o esquema se repetiu. Só que, em vez de ganhar 14,5 milhões de reais da campanha de Dilma Rousseff, como em 2010, a empresa de fachada de Carlos Cortegoso ganhou 23,9 milhões de reais. Se Carlos Cortegoso lavou dinheiro de propina para o PT, como declarou Chambinho, seu comparsa, ele lavou dinheiro também para Dilma Rousseff.

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