quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Advogado diz: "É mais fácil matarem Dirceu do que ele fazer uma delação"; anotem e guardem.......

O advogado do ex-ministro e bandido petista mensaleiro José Dirceu, Roberto Podval, descartou a possibilidade de o petista fazer um acordo de delação premiada. "É mais fácil matarem Dirceu do que ele fazer uma delação premiada", disse Podval. O criminalista também afirmou que não há chances do irmão do petista, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, firmar uma negociação com o Ministério Público Federal. Portanto, recomenda-se que estas afirmações do advogado sejam recortadas e guardadas. Os dois estão presos desde segunda-feira (3), quando foram alvos da 17º fase da Operação Lava Jato, batizada de "Pixuleco". Na manhã desta terça-feira (4), a colunista Mônica Bergamo publicou uma mensagem enviada por José Dirceu à sua coluna (a jornalista é petista, ex-namorada do advogado de José Dirceu no processo do Mensalão do PT) afirmando que não cogitava fazer um acordo de delação. "Primeiro porque não tenho o que delatar. Segundo porque não tem nada a ver com minha vida e trajetória", disse o ex-ministro. A defesa de José Dirceu recebeu a informação de que o depoimento do petista não deve ser marcado para esta semana pela Polícia Federal. O próximo passo dos advogados que defendem o ex-ministro é entrar com um Recurso Ordinário Constitucional contra o habeas corpus negado a Dirceu pelo Tribunal Regional Federal. José Dirceu foi apontado pelo Ministério Público Federal como um dos responsáveis pela criação do esquema de corrupção na Petrobras. "Chegamos a um dos líderes principais, que instituiu o esquema, permitiu que ele existisse e se beneficiou dele", disse o procurador federal Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos responsáveis pelas investigações. Os procuradores da Lava Jato apontam José Dirceu como responsável pela indicação do ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, que foi responsável pela negociação de contratos de obras da Petrobras de 2003 a 2012 e é acusado de cobrar propina dos fornecedores da estatal. O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou que o esquema de corrupção na Petrobras reproduziu características do Mensalão do PT, porque parte do dinheiro abasteceu políticos do PT e de outros partidos governistas. "O DNA é o mesmo: compra de apoio partidário", disse. Para ele, o esquema foi "sistematizado" no governo Lula. Questionado se o ex-presidente também seria investigado, Lima disse que "nenhuma pessoa no regime republicano está isenta de ser investigada".

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