quarta-feira, 12 de agosto de 2015

As provas contra o irmão

O Ministério Público Federal destaca que na caixa de e-mail de Luiz Eduardo foram encontrados mais de 20 mil mensagens, algumas delas corroboram o "intenso vínculo" do irmão de Dirceu com o esquema criminoso, inclusive nas atividades de "negociação de bens em favor de Dirceu e de sua ocultação". Um dos e-mails é recente, data 1 de junho de 2015, dois meses antes da Operação Pixuleco. Nele, Luiz Eduardo tratou do negócio envolvendo a compra da sede da JD Assessoria com dinheiro do petrolão. O Ministério Público Federal também destaca o caderno vermelho com indicações de "pagamentos vinculados a obras da Petrobras e empreiteiras cartelizadas". Cita valores recebidos por Luiz Eduardo de contratos simulados com a UTC e Engevix. "Luiz Eduardo não só tinha conhecimento como estava envolvido diretamente na arrecadação e distribuição de valores com indícios de origem ilícita", diz o relatório do Ministério Público Federal que é assinado pelo procurador Deltan Dallagnol.

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