quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Como funcionava o esquema

Em meio a tantos nomes e valores, pode ficar difícil de entender exatamente o que fazia esse tal Alexandre Romano, o Chambinho. O Antagonista explica: Ex-vereador do PT ligado a José Dirceu, Romano foi o destinatário indireto de propina de contratos com poder público. Indiretamente, pois, quem contratava com o governo era a Consist, empresa de Pablo Kipersmit. A Consist, por meio de influência política, conseguiu tornar-se gestora do sistema de informatização de empréstimos consignados de servidores públicos. Sem licitação. Ela celebrou um acordo de "cooperação técnica" entre o Ministério do Planejamento, a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e o Sindicato das Entidades Abertas de Previdência Privada (SINAPP) para fins de disponibilização, via internet, de serviços e sistema informatizado de gestão de margem consignável em folha de pagamento. Esse acordo permitiu à empresa Consist gerir o sistema de pagamentos consignados com acesso aos dados de mais de dois milhões de servidores públicos federais. Os valores pagos pelos serviços da Consist eram depois repassados às empresas do grupo de Alexandre Romano, que se encarregava de entregar a grana ao PT por meio de escritórios de advocacia ligados ao partido ou a seus integrantes.

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