terça-feira, 4 de agosto de 2015

Defensoria Pública gaúcha, no mundo da lua, esquizofrênica, aumenta o valor das suas diárias em 24%


A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, um órgão que pertence ao Poder Executivo, e tem uma discutível independência financeira e administrativa, resolveu dar uma bofetada na cara dos gaúchos com sua indiferença esquizofrênica ao estado crítico das finanças públicas, quando os salários de julho nem foram pagos na integralidade aos funcionários públicos. Os defensores públicos, como alienados totais, atribuíram-se um aumento de 24% no valor de suas diárias. Isso acontece um dia após a Defensoria Pública ter participado de reunião de chefes de Poderes com o governador José Ivo Sartori. Aliás, já foi completamente equivocado que a Defensoria Pública tenha sido chamada para essa reunião. O Tesouro do Estado é que precisa enquadrar a Defensoria Pública, como órgão do Poder Executivo, e limitar os seus gatos. Parece que os defensores públicos decidiram deliberadamente agredir a consciência cívica da sociedade gaúcha. Com toda a certeza, os defensores públicos do Estado do Rio Grande do Sul vivem no mundo da lua, e continuam achando que o Tesouro público é uma teta inesgotável. A diária de um defensor público, que antes era de R$ 226,05, agora será de R$ 280,03. O aumento é de 24%. O valor se refere a deslocamentos dentro do Estado. Conforme o texto publicado, a diária será paga aos defensores públicos “que se afastarem temporariamente de suas sedes de trabalho, em razão do exercício de serviço ou frequência a curso de interesse da Administração”, para cobrir despesas com alimentação e hospedagem. Quer dizer, eles fazem cursos de mestrados e doutorados, para se dotar das exigências para dar aulas em faculdades de Direito, e o contribuinte é que paga por isso. No caso de deslocamentos interestaduais, o valor da diária a ser concedida aos defensores públicos é de R$ 904,20. E isso vale também para cursos de mestrado e doutorados em universidades fora do Rio Grande do Sul. É escandaloso e absolutamente desnecessário um tipo de gasto dessa ordem. Se o sujeito quer se qualificar para dar aulas em faculdades que vá gastar do próprio bolso. Para servidores comuns da Defensoria Pública, a diária que era de R$ 127,35 passou para R$ 157,76 – em casos de deslocamentos dentro do Estado. 

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