quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Empreiteiros da OAS estão livres da tornozeleira eletrônica


O empresário José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, e quatro executivos da empreiteira OAS estão livres da tornozeleira eletrônica que carregavam desde 28 de abril, quando o Supremo Tribunal Federal lhes concedeu o benefício do regime de prisão domiciliar. Na ocasião, a Corte máxima impôs restrições aos réus da Lava Jato - que haviam sido presos em novembro de 2014 na Operação Juízo Final, etapa da Lava Jato que pegou o braço empresarial do esquema de propinas na Petrobras. Uma das imposições do STF foi o monitoramento eletrônico por meio da tornozeleira. No último dia 5 de agosto, o juiz federal Sérgio Moro condenou a cúpula da OAS por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Léo Pinheiro e Agenor Medeiros pegaram as penas mais altas: 16 anos e quatro meses de reclusão. Mateus Coutinho, ex-diretor financeiro, e José Ricardo Nogueira Breghirolli, pegaram 11 anos de prisão. Fernando Stremel pegou quatro anos em regime aberto. A legislação prevê que mesmo os condenados a penas tão severas podem recorrer em liberdade. Em sua decisão, Moro determinou que todas as medidas impostas pelo Supremo fossem mantidas, exceto o recolhimento domiciliar com tornozeleira. Na última quarta-feira, 12, os empresários da OAS se livraram das tornozeleiras. Agora, os advogados dos empresários propineiros, os criminalistas Roberto Telhada e Edward Rocha de Carvalho, vão entrar com recurso contra a condenação. Telhada e Carvalho refutam com veemência o envolvimento dos empresários da OAS em corrupção. Primeiro, eles vão protocolar petição perante o juiz Moro e, depois, apresentam suas razões ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4).

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