sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Empresa aérea Gol apresenta um enorme prejuízo líquido de R$ 354,9 milhões no segundo trimestre


A companhia aérea Gol teve prejuízo líquido de R$ 354,9 milhões no segundo trimestre, ampliando em 144% o resultado negativo de R$ 145 milhões obtido do mesmo período do ano passado, informou na noite de quinta-feira. A receita líquida da Gol somou R$ 2,13 bilhões, declínio de 10,5% sobre o segundo trimestre de 2014, após o yield, indicador que mede os preços de passagens, cair 17% no trimestre. O Prask, receita por passageiro, teve queda menor, de 15,2%, por causa do aumento da taxa de ocupação dos voos da empresa. O desempenho foi "reflexo do cenário adverso da economia brasileira, do menor volume de passageiros corporativos e do estímulo do aumento de passageiros a lazer via preço", disse a Gol. As despesas e custos operacionais somaram R$ 2,38 bilhões, ligeiro avanço de 1,6%. Excluindo a linha do combustível, cujo preço recuou no período, no entanto, as despesas somaram R$ 1,56 bilhão, aumento de 8,7%. Com isso, a empresa apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves (Ebitdar) de R$ 90,7 milhões no período, queda de 75,8% na comparação anual. O cenário adverso fez com que a companhia reduzisse sua projeção de oferta para 2015 para o intervalo de zero até queda de 1%, ante previsão anterior de crescimento zero. Com isso, a oferta deve cair de 2% a 4% no segundo semestre, já que avançou 2,1% nos seis primeiros meses do ano. "A revisão da capacidade no mercado doméstico reflete o cenário desafiador pelo qual passa a economia do País, com destaque para a desvalorização do real frente ao dólar, a inflação (...) além da importante queda das viagens a negócios", disse em comunicado. A Gol disse que suas projeções financeiras também poderão ser revisadas. Até o momento, a companhia aérea manteve inalterada a previsão de margem operacional de 2% a 5% em 2015. No segundo trimestre, a margem operacional da Gol ficou negativa em 11,8%, ante margem positiva de 1,6% no segundo trimestre de 2014. A oferta no mercado doméstico subiu 2% no segundo trimestre, enquanto a demanda subiu 4,7%, levando a taxa de ocupação a 78%, aumento de dois pontos percentuais contra o mesmo período do ano anterior. No mercado de voos internacionais, a oferta subiu 3,3% e a demanda avançou 1,4%, com a taxa de ocupação atingindo 68,2%, baixa de 1,2 ponto percentual. O presidente-executivo da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou em teleconferência que a empresa tem flexibilidade no fluxo de recebimento de novas aeronaves da Boeing, cuja entrega pode ser adiada ou antecipada, assim como no aluguel de aeronaves da frota a outras companhias. 

Um comentário:

Cristiano Arruda disse...

FOI O FIM DA VARIG (DIREITISTA, OPOSTA DA PANAIR QUE TRAZIA ARMAS, DINHEIRO E TERRORISTAS) QUE O QUARTETO FHC-LULA-DIRCEU-CONSTANTINO QUISERAM?

AGORA TOMEM!